Tuesday, March 6, 2007

Luigi: o jovem talento que revela carreira promissora pelos palcos


Luigi tem dado o seu contributo à música nacional. Actualmente, com vinte anos, demonstra que a música é a vertente pela qual pretende enveredar por muito tempo, sendo esta a que lhe mostra resultados.
“Os teus beijos são” “És um deserto” são dois dos temas que constam do repertório de Luigi, estando este a preparar-se para lançar o terceiro álbum. Consciente da curta longevidade do seu percurso musical, exige o máximo de si para oferecer o melhor aos fãs.
O álbum será lançado no final do Verão e, enquanto isso não acontece poderemos encontrar este músico por palcos portugueses. Oriundo de Matosinhos, tem percorrido o país e conquistado o público que estima o seu trabalho.
Com esta entrevista poderemos ficar a saber um pouco mais acerca da vida profissional deste cantor que, em breve, se evidenciará num outro projecto no grande ecrã.

Anabela (A) – Como surgiu a oportunidade de começar a cantar? Que experiências conta enquanto cantor?
Luigi (L) – Decidi cantar como qualquer outra pessoa o pode fazer, comecei a cantar aos dezassete anos em bares de karaoke. Entretanto, um agente foi acompanhando o que eu ia fazendo e sugeriu-me boas indicações de trabalho. Posteriormente, propuseram-me a gravação de um disco e foi, deste modo, que tudo se processou. Gravei o disco, editei-o e, após de ter criado temas originais, consegui a colocação de dois temas em telenovelas. Podemos dizer que essa foi a grande rampa de lançamento para que o disco saísse e tivesse consistência no mercado. O resultado não foi o esperado, porventura das poucas aparições televisivas que tive. Os empresários fazem promessas que podem ou não ser cumpridas. O meu empresário estava no mundo da música, inserido num mercado que não era, exactamente, aquele em que eu queria entrar por ser feita a promoção “em pacote”, ou seja, vender os meus espectáculos em conjunto com outro artista.

A – Pretendia ser reconhecido pelo seu próprio sucesso não “colado” a outrem, no fundo era isso que se sucedia?
L – Exacto, embora tenha consciência de que para ganhar consistência é preciso que nos dêem a mão. Integrei as primeiras partes com a brasileira Luka, feito que me deu algum impulso e me possibilitou conhecer entidades que inseriram as minhas músicas na banda sonora das telenovelas “Mundo meu” e “Mistura Fina”.

Um jovem talento, estudante, que começou a evidenciar-se pelo trajecto que iniciava. Na escola, teve de lidar com determinadas situações, principalmente com as aparições televisivas “Penso que, infelizmente, as pessoas quando estão na ribalta são inacessíveis. Não tive uma ascensão muito grande e, ainda assim, deparo-me com algumas situações dessas. Não me julgo mais do que ninguém; contudo, sinto que tenho um trabalho dissemelhante da maioria das pessoas e é isso que talvez me leve a ter alguns cuidados e a estabelecer uma certa restrição em termos sociais. Chamei a atenção, porque é criado um ser mais idolatrado pelo facto de poder ser visto na televisão. O mediatismo, nos nossos dias, é muito importante, fazendo com que as pessoas criem uma barreira entre as pessoas acessíveis e as inacessíveis. Não se notou uma diferença significativa, visto que a minha projecção não é assim tão grande; todavia, constata-se sempre algo que difere”.
Os pais desde sempre se traduziram em pilares assentes que mostram, constantemente, o seu apoio. Deslocam-se aos concertos, nos quais se presencia o imensurável carinho pelo filho, não deixando de o acompanhar nesta longa caminhada pelo mundo da música “Apoiaram-me, incessantemente, em tudo. Aliás, o meu pai é o mentor do projecto deste segundo disco. O primeiro álbum foi um pouco de sorte, no sentido de ter conhecido determinadas pessoas que me lançaram. Neste segundo álbum, estou numa grande editora - a “Espacial” - e conto, como sempre contei, com o apoio por parte dos meus pais.”

A – Como te autodefines enquanto músico e enquanto pessoa?
L – Enquanto pessoa não gosto de me analisar, prefiro que me analisem. Como músico identifico-me uma pessoa dedicada, concentrado/ aplicado no meu trabalho. Escrevo e componho as músicas dentro do meu estúdio, conjuntamente com o meu produtor Luís Marante (membro do grupo Santamaria). Tentamos descobrir, fazer temas originais, construir algo de novo pela música. Trabalho, essencialmente, direccionado para a sonoridade das novelas para que possam criar uma sinopse e realizar, de repente, um videoclip com a música. Não obstante, tento achar o tipo de som e de instrumentos que pretendo. Assim sou como músico, como pessoa não gosto de me classificar. Não sei detectar os meus defeitos, mas aceito as críticas que poderão fazer com que os corrija.

Em Portugal, denota-se a dificuldade em singrar e conseguir viver, exclusivamente da música. Vários artistas para um país que se encontra defronte de díspares vicissitudes. Luigi encontra-se nesta nova vida há cerca de três anos e, apesar de ainda não ter alcançado o tão esperado reconhecimento, consegue viver na música ainda que continue a ser estudante. Para um músico conseguir singrar no nosso país é indispensável “Criatividade, força de vontade e o fundamental - saber de música. Tive só três ou quatro semanas no conservatório e consegui aprender com essa experiência. Depois fui aprendendo sozinho e, nessa acepção, considero-me um autodidacta em relação ao piano, instrumento que toco. Não sou nenhum Richard Claydermann; porém, tenho as noções básicas daquilo que é a música.” Nesta sequência, há aspectos positivos e negativos em ser cantor “O melhor que tem é sermos reconhecidos apenas pelo trabalho que fazemos. O pior é, realmente, o medo que se pode ter da fama. É um pouco complicado, porque podemos de um momento para o outro ficar a pessoa inacessível.”
Temas distintos no que concerne aos conteúdos; todavia, que se encaminham para o estilo musical de Luigi classificado por pop/romântico.

A – Onde buscas a inspiração para a composição dos teus temas?
L – Nas pessoas que gosto. Em raparigas que considero interessantes, que não tenho necessariamente de a amar. Basta um olhar de forma diferente, pormenor que serve de ponto de partida para criar uma história. Tenho muitas pessoas que me inspiram. Na minha idade decido explorar, devido a ser uma idade de transição. Nestes três anos, desde que lancei o primeiro disco, foram surgindo inspirações novas a partir das quais partilho de um momento no imaginário e escrevo.

A – No teu CD verifica-se uma fase de transição: começas por falar a alguém “Os teus beijos são” “És o deserto”, seguidamente referes-te à tua forma de encarar a vida, terminando com “Já não sei se te quero”.
L – Algumas das letras não sou eu quem as escrevo. A minha maneira de ver ainda é um pouco cor-de-rosa, provavelmente, pela minha idade. Certamente, se tivermos outro discurso daqui a uns vinte anos não será o mesmo. Isso patenteia-se nas letras que escrevi e naquelas que escreveram para eu interpretar, que têm de se identificar com o álbum. Projecta-se, inclusive, para as pessoas que passam pelas situações enumeradas, podendo a música servir como força, porque há mais coisas para fazer além do amor.

A – As letras parecem direccionar-se para uma outra pessoa. É uma realidade ou apenas uma elaboração de letras?
L – Tive como inspiração as tais raparigas que posso ver na rua e duas ex-namoradas. Algumas músicas foram para elas; contudo, são músicas que tanto se aplicam a elas como a outras pessoas que se vêem perante a mesma situação. Não sou a única pessoa a ter este tipo de sentimentos ou a passar por este processo de relação.

A – Se tivesses de escolher um só tema do teu disco qual seria e porquê?
L – “Por ti” é o nome do novo álbum em que estou a trabalhar que vai sair em Setembro, precisamente. Fui eu quem a escreveu, quem a compôs, portanto, é essa a música com a qual eu me identifico totalmente.

A – “A vida é para sorrir”, para ti a vida é mesmo assim?
L – Sim, para mim, a vida é assim. Deparamo-nos com momentos de choro, o que não quer dizer “deitar a lágrima pelo olho”. “Chorar” pode ser uma circunstância: uma falha de alguém, uma relação que se acaba, um amigo que se perde, enfim, algo que nos é precioso e que termina. Só o facto de sabermos que estamos vivos e com saúde é-nos suficiente para que a melhor solução seja encarar a vida de forma positiva. Então, a minha mensagem “a vida é para sorrir”: temos que sorrir com tudo o que temos mesmo nos instantes maus.

Dois dos temas, como referi anteriormente, constaram da banda sonora de telenovelas, uma proposta não fácil de ser conquistada que se transformou numa oportunidade única aparecida “através de um conhecimento por parte da minha editora. Esta apresentou-me certas pessoas e foi proveitoso conhecê-las e estabelecer um elo de ligação com elas. Fui um felizardo, porque, com um ano de carreira, consegui colocar dois temas portugueses em telenovelas onde, normalmente, há imensa música estrangeira. Há coisas que não sei explicar; consegui por sorte, talvez seja um pouco isso.”
Percorre o país, actuando em diferenciados palcos nos quais situações inimagináveis advêm do simples facto deste jovem estar a cantar.

A – Houve até hoje algo mais estranho que te acontecesse em palco?
L – Um soutien. É esplêndido quando isso acontece, tal como quando se recebe um piropo: são motivos que nos fazem felizes. Apesar de receber peluches também ser engraçado, a cena mais hilariante foi eu ter ido atrás do palco durante um concerto e estar lá uma rapariga sozinha a chorar e a olhar para o meu postal. Disse-me que o motivo pelo qual chorava era por estar ciente de que nunca me iria tocar nem tão pouco ver. Disse-lhe para me dar o seu número que eu a iria avisar aquando dos meus espectáculos, para que ela pudesse lá estar.

A – O que significam para ti os fãs, aqueles que gostam da tua música?
L – Houve outra situação: uma rapariga da qual sou amigo, que me adora e admira o meu trabalho, no entanto, tem plena consciência de que nunca pode ter nada comigo. Criou um blog e vai construir uma página na internet. É, provavelmente, algo de gratificante para ela e para mim isso é um grande estímulo.

A – A imagem tem-se mostrado um ponto cada vez mais relevante com o qual os artistas se preocupam. Concordas com esta afirmação, considerando que a imagem é um ponto a ter em consideração na carreira de um músico?
L – Sim, considero importante. Seguramente, se tivesse mais quarenta quilos não vendia tanto. Infelizmente, acho que sim. Se outrora gordura foi sinónimo de formosura, hoje o magro é quem vence. Tenho um ginásio que me patrocina e o mesmo quer que eu perca oito quilos para lançar o meu disco, para estar bem fisicamente e também para a tal situação sobre a qual não quero adiantar muito. Desleixei-me um pouco enquanto estive em estúdio, pois não tinha tempo para o que quer que fosse. A partir de agora estou numa fase de retenção até sair o meu disco e tenho que cumprir com as minhas obrigações, uma vez que estão a investir em mim. Em relação à imagem é muito importante senão fundamental na vida de um artista, excepto se for um sucesso da TVI. É o dito mediatismo que está criado e não o crescer dependendo de nós próprios. Crescermos por nós implica termos de fazer tudo a duplicar, contrariamente ao que acontece com uma grande estrutura por detrás, tornando-se bem mais fácil.

Estar em palco, em estúdio e comandar toda uma carreira ocupa uma parte substancial do dia deste músico. Ainda assim Luigi confessa que o que lhe dá mais gozo fazer é “Sair com os amigos, principalmente com as amigas. Dou-me melhor com raparigas, acho a mulher um ser espectacular, uma obra de arte da natureza pelo que me sinto muito bem e me identifico com elas. Velocidade é um hobbie que me dá prazer: adoro andar de Kartings – quando tenho tempo livre ando, ousando, por vezes, a fazer o mesmo com o meu carro, o que não devia; e conduzir em Fórmula 1, sempre que tenho oportunidade vou para o autódromo do Estoril.” Não obstante, Luigi divulga o seu gosto pelo teatro que é a área do seu curso universitário “Ir ao teatro é bom, porque culturalmente enriquecemo-nos, especialmente se for uma peça com qualidade.”
Com referências musicais de distintos géneros, a partir das quais tenta compor, Luigi alude a artistas de renome tais como Stevie Wonder, Richard Claydermann - pianista espectacular -, Pink Floid, Ozzy Osbourne, Björk, Usher, Alicia Keys, Guns ‘n Roses, Bom Jovi, Bryan Adams, Mário e Prince.

A – Se houvesse oportunidade, quem escolherias para cantar contigo?
L – Enrique Iglesias. Gosto muito dele e surgiu a possibilidade de poder estar com ele no Pavilhão Atlântico. Uma das melhores experiências da minha vida foi falar com ele. É uma pessoa inacessível até mesmo em termos geográficos. Destaco-o por ter um estilo musical do qual me aproximo.

Três anos decorreram desde que se apresentou pela primeira vez num dos aniversários da Rádio Festival. Por entre diversos compromissos profissionais, dois discos no mercado e um álbum que, brevemente, será divulgado “O balanço é positivo, pois tenho muito pouco tempo de carreira. Quando se é novo, acho que tudo é bom e de tudo se tira proveito. O balanço é bom e estou com boas expectativas em relação ao futuro. Considero que irá ser muito melhor, podendo estar-se a adivinhar o novo sucesso não só pelo investimento financeiro como também pessoal. Posso não ter tido tanto sucesso por falta de promoção ou, realmente, porque as pessoas não aderiram ao meu trabalho como eu esperaria que o fizessem, mas estou aqui para insistir e para tentar fazer melhor de disco para disco.”
Relativamente à falta de apoio por parte da indústria discográfica, Luigi não atribui as culpas “totalmente para a indústria da música. O mercado encontra-se deveras saturado, preenchido pela presença das mesmas pessoas. Porém, tudo tem um ciclo e cada um tem a sua visão sob carreira. Sinto apoio por parte da indústria musical, ainda assim, é notória a saturação de mercado de que falei.”

A – O que mudou na tua vida desde que ingressaste pelo mundo da música nacional?
L – Penso que não mudou nada de muito especial. Alterou-se em termos de aparições sociais e de exposição social com a qual é preciso ter atenção. Devemos, sobretudo, ter alguns cuidados com a beleza pessoal e com a imagem.

A – Vives repartidamente entre Lisboa e Porto. É difícil lidar com a constante deslocação?
L – É bastante difícil. Contudo, são duas cidades que adoro e, não raras vezes, as viagens são pagas, o que é óptimo. Não estabeleço qualquer tipo de problema, tendo afazeres diferentes em ambas. Gravei o disco no Porto e fui masterizá-lo em Lisboa. Canto e gravo no Porto e, se tiver de ir a programas de televisão, vou a Lisboa. Em suma, são situações que têm de ser confrontadas com a realidade.

A ambição deste cantor do Norte “seria alcançar um disco de platina. Era o meu sonho. Ter disco de platina é sinónimo de sucesso e de que as pessoas gostam do trabalho. Não há nada mais gratificante para um artista do que ser intitulado como um dos maiores sucessos do país.” Uma aspiração que, possivelmente, será concretizada. Não nos podemos esquecer que a carreira de Luigi regista os primeiros passos e anos de sucesso esperam por este cantor e músico que tem deixado a sua marca pelo panorama nacional.
Os projectos vindouros que Luigi anuncia são fazer discos e continuar com a vontade de dar um contributo crescente para a música.”
Os fãs aguardam pelo lançamento do novo álbum e pelas novidades de representação que poder-se-ão presenciar com a participação deste recente talento no grande ecrã.


Anabela da Silva Maganinho

3 comments:

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