Thursday, August 30, 2007

Reno a atravessar (en)costas


Daniel, Paulo, Carlos, Pedro, Reno, Kevin


Os Reno vieram a Portugal em Março último para promover o álbum “Learning to a Speak Human”. A banda liderada por Reno Silva regressa a terras lusas em Setembro para mega-concertos que prometem consolidar a presença dos canadianos no nosso país.
Os Reno surgiram no ano de 2004, em Toronto (Canadá) pelas mãos do vocalista Reno Silva.
Reno Silva decidiu pôr a sua experiência à prova, iniciando “o percurso, em Toronto, a actuar sozinho”. Uma sequência que tinha de fazer parte do músico até que “chegou a altura certa de fazer umas músicas”.
Elaborou um projecto a comunicar aos amigos, de forma a inseri-los numa banda para tocarem as músicas de Reno. Como os restantes já tocavam, conseguiu-se a junção de distintas experiências numa mesma iniciativa: “Estávamos em 2004 quando decidi dar o passo. Subsequentemente, fomos crescendo e já passaram três anos. Estamos muito mais fortes do que antes. O facto de termos agora um produtor novo também ajudou muito”, afirma Reno.
Daniel Gama a cargo da guitarra e vozes secundárias, Pedro Rodrigues na bateria e percussão, Carlos Azevedo no baixo e nas vozes, Paulo Gama ao piano e na voz, e Kevin D guitarrista também com participação na voz, juntaram-se ao vocalista Reno Silva e, conforme destinado, formaram a banda.
Reno deu nome homónimo ao grupo que fundou, após uma longevidade invejável na música. Foi o prosseguir num sonho do jovem que conta com 20 anos de experiência musical e pretendia afirmar-se no mundo daquilo que sabe fazer: a música. “Comecei a tocar guitarra quando tinha quatro anos e as actuações iniciaram-se aos oito. O meu pai já actuava e, portanto, era fácil despoletar em mim a inspiração”, lembra Reno.
Nesse mesmo ano, foi editado o álbum de estreia da banda que a deu a conhecer em diferentes cantos, por entre um género há muito aguardado pelos apreciadores desta arte. Cada elemento tem as suas influências e experiências na música enquanto profissionais ou meros amadores e a grande apresentação foi na estrada que começou a ser construída.
Pink Floyd, U2, John Mayer, Eagles, Delfins, Santos e Pecadores, Bryan Adams, Xutos e Pontapés são alguns dos nomes indicados pelo vocalista da banda. Reno Silva confessa que foi “criado com o Rádio e a maior parte das vezes não podia escolher o que ouvir. O meu pai ia conduzir e tinha aquela música”. Da época destaca os Abba e os Eagles, entre a tanta música que compõe o panorama musical ao longo destes anos e que teve o seu contributo na formação não só de Reno como da sua banda.

As referências acabam por ter uma quota-parte na criação e desenvolvimento do grupo. “A maior parte das músicas sou eu quem as faço, e cada um deles traz as influências para a música. Eles participam de forma a que se consiga a grande ideia de como a música deve ser”, revela Reno.
As suas origens são assumidas como portuguesas e, por isso, chegou a hora de mostrarem um pouco daquilo que têm para dar, recheando, assim, o cenário da música nacional e internacional.

A – Falem um pouco acerca do novo CD “Learning to a Speak Human”.
R – O nome do CD é este, uma vez que tem muitas emoções. São coisas pelas quais todas as pessoas passam e não somos apenas nós que temos os problemas: em casa, na escola, no trabalho… Não é uma regra para viver a vida, mas sim uma espécie de diário do “dia-a-dia” tudo o que estamos a cantar. É importante deixarmos transparecer às pessoas que não são só elas a terem esses problemas, nós também os temos e há maneiras de sair deles. É bom quando acontece isto. É aprender a falar humano. Compomos uma espécie de diário das nossas vidas.

A – Então a vossa música pode ser um remédio ou uma cura para determinadas «doenças»?
R – Pode ser. E, então, já fizemos o nosso trabalho. A coisa mais importante para nós é quando alguém vai ouvir a banda, ouve o CD em sua casa ou no carro e, pelo menos, se consegue esquecer dos problemas que tem. Uma coisa que pode ajudar e dar um impacto na vida de uma pessoa. Ao fazer isto já estamos a fazer o nosso trabalho. Para nós nunca o dinheiro foi a base. O que pensamos foi sempre a possibilidade de dar uma coisa boa à vida de uma pessoa.

A – Como está a ser a receptividade por parte do público, nomeadamente o português, ainda que este seja só conhecedor de uma pequena parte do vosso percurso?
R – Acho que já foi melhor do que esperávamos. Já sabíamos que ao fazermos uma música em português e em inglês ia abrir alguns olhos. Mas a reacção das pessoas já foi muito bem aceite. Fomos à televisão e actuamos no Hard Rock Café. Já fizemos grandes coisas que precisávamos de fazer em Portugal e, agora este manager vai ajudar na nossa vinda mais vezes. Até hoje penso que todos gostaram e, por todo o lado, a reacção é a mesma. No Hard Rock foi incrível, éramos para actuar 45 minutos e actuamos duas horas. As pessoas ficaram loucas a dar saltos e até a saírem do palco, o que era um pouco chato (risos). Recebemos mais do que estávamos à espera. Vir a Portugal não é dar um passo para trás, acho que é até um pouco mais difícil. É um país em que a economia não está muito forte e onde há muitas bandas; no entanto, se fosse para lutar preferia Portugal ao invés do Canadá. O Canadá é um país grande e podemos conduzir dias para chegar de uma cidade à outra. Aqui é só uma ou duas horas, tal como pela Europa e é muito mais fácil. Já esperávamos que fosse bom; todavia, receberam-nos melhor do que o que estávamos à espera.

A – Fora de Portugal o vosso sucesso é estrondoso, já actuaram inclusivamente com bandas de renome internacional. Qual a razão que consideram ser a responsável pelo vosso sucesso?
R – Tivemos muita sorte em ter pessoas – como o meu pai gosta de dizer – “padrinhos”. Na América e no Canadá, principalmente, é um grande passo chegar onde já chegamos. O facto de sermos portugueses permite-nos contar com um grande apoio das comunidades, especialmente da América do Norte. Deixam transparecer o orgulho que têm por sermos portugueses e não hesitam em depositar um apoio incessante a cada iniciativa. Fazemos um estilo de música que a maior parte das vezes não é o que se evidencia no Canadá. No Canadá, fazem muito música pimba; porém, sabemos bem o quão mais há, na música portuguesa, para além disso. É uma pena que não cheguem lá os grandes artistas que vocês têm aqui. Portanto, os jovens têm muito orgulho e dão muita força. Eles sabem que estamos a trabalhar em prol de algo.

A – E por que é que, em Portugal, o vosso projecto ainda não está bem presente? Muito pouca gente vos conhece e até mesmo os CD’s ainda não estão disponíveis.
R – É isso mesmo. O CD já está editado e vai ser lançado aqui. Temos agora um grande produtor, Steve Thompson, outrora produtor dos Red Hot Chilli Peppers, Madonna, Korn, Whitney Houston, Duran Duran, entre outros. E ter um produtor destes é um grande passo, por que as pessoas podem levar um pouco mais a sério o que queremos fazer. Só que por causa disto, levamos mais tempo a chegar a Portugal. Queríamos vir muito antes, mas é uma coisa que só surge consoante as possibilidades. Actualmente estamos a tentar fazer o melhor possível enquanto estamos aqui. Portugal está sempre a dizer que o de fora é que é bom. Eu não acredito nisso. Isso é um mau pensar, pois vocês têm artistas muito bons. Nós não queremos vir aqui mudar nada, somente queremos entrar na nova onda do que está a acontecer com as novas bandas. Boas bandas estão a sair daqui agora, designadamente os Fingertips, Santos e Pecadores, Delfins. Vocês têm grandes bandas aqui e eles merecem todo o apoio que o país pode dar. Estivemos a estudar como tudo funciona por aqui, algo que leva o seu tempo. Virmos aqui por nossa conta era um risco e para tomarmos a decisão acertada tínhamos de ter tudo acertado. Estamos a tentar fazer tudo o que podermos em Portugal. Quatro elementos da banda são portugueses e uma pessoa que se dá bem com este país, ou em França e Espanha abre uma boa porta para começar a divulgar a música.

A – Estamos a falar de pessoas diferentes, com as respectivas referências e trajectos distintos, que se uniram em prol da conquista de um sonho. Mas a música que obtêm como resultado final é, então, um conjunto de influências ou são influenciados mas criando o vosso próprio estilo?
R – Trago um estilo desde o princípio. Apresento a música já gravada em casa, com todo o instrumental, posteriormente, entrego-as para que cada um deles comece a colocar um pouco deles nas músicas. O próximo disco vai contar com mais ideias dos outros membros. Todos têm boas ideias e temos de apostar nelas.

Uma banda pop/rock acústico é como se definem os Reno. Ainda assim, este disco é “muito moderado, o que nos dá a possibilidade de entrarmos mais pesados ou mais calmos com as nossas músicas”.
Numa época em que Portugal está para ser conquistado pela música destes rapazes, é unânime que se pudessem voltar atrás fariam, exactamente, o mesmo. Assumem que estão a crescer e, como em tudo na vida, correm riscos. “Podemos falhar ou ter a ganhar com isto. Ficamos contentes, por estarmos a aprender; não obstante, ganhamos experiência”, afirma Reno. Consideram que uma banda quando alcança determinado patamar - tendo já alcançado o sucesso – “pode já não fazer estas coisas”. Por outras palavras, uma banda com a carreira consolidada pode não “ir a lugares e colocar as cadeiras e as mesas para trás” tal como eles fizeram nos showcases em Portugal.
No entanto, a humildade é uma das características primordiais da banda luso-canadiana. Independentemente do êxito que alcançam e virão a conseguir, os Reno assumem “nós não mudamos nada”, pois é a paixão que os move.

A – Têm uma verdadeira paixão pela música. Como caracterizam tal paixão?
R – Não acho que seja uma coisa para escolher. Nada mais sei, a não ser música. É um amor, é um amigo, é uma casa onde podemos entrar… são os problemas que temos… pode ser tudo. E eu não sei o que fazia sem ter a música.

A – Para quem nunca viu os vossos concertos como os descreve?
R – Penso que, no princípio dos concertos, as pessoas ficam a olhar para ver quem é que nós somos. As primeiras três/quatro músicas servem para formarem uma ideia da banda. Começa forte e cai um pouco para as pessoas saberem como é e terem noção dos lados por onde podemos entrar com a música. Depois fica muito mais pesado para por a malta doida (ganhar pica).

A – O que pensam acerca da divulgação do vosso trabalho no nosso país?
R – No Hard Rock apareceram quatro editoras a quererem falar comigo e com o manager. O facto de trabalharmos com o Steve Thompson, tem muito a ver com isto, as pessoas que estão com as editoras querem ver o que é que ele fez. Ele que trabalhou sempre com bandas de renome, agora pega numa banda que não é conhecida. Teve muita fé na banda e apostou muito em nós e as pessoas já querem saber quem somos. Para já, no Hard Rock, esteve o editor de todos os Hard Rock da Europa e Canadá, e gostou muito da banda. Quer colocar a banda a rodar na Europa; não obstante a ter solicitado um vídeo para passar em cada Hard Rock do mundo inteiro. As pessoas necessárias para gostarem da banda já gostam e eu vejo isso. Ao mesmo tempo, é preciso ter muito cuidado, logo que têm interesse não podemos demorar muito tempo a aceitar. Não viemos com o intuito de fazer um pouco de barulho e depois desaparecer por dois ou três anos. Durante um mês dois meses iremos apostar na indústria.

A – Com que bandas gostariam de dividir o palco?
R – Eu já tive o prazer de cantar com o Olavo Bilac, em Toronto, e isso foi, para mim, um grande sonho por ser dos meus cantores preferidos. Há pessoas que chegam a dizer que tenho a voz parecida com a dele. Se fosse de escolher gostaria muito de tocar com o Rui Veloso. O Rui Veloso para mim é um gigante, o rei do rock aqui. É das pessoas que escreveu as músicas mais bonitas, em Portugal. Na música inglesa destaco John Mayer, uma grande influência, e os Pink Floyd.

A – Num adjectivo caracterizem a banda e cada um dos seus elementos entre si.
R – O Pedro é o trabalhador; ao falarmos no Daniel falamos no organizador. O Carlos é um animal, é louco; quanto ao Kevin definimo-lo como inovador, trabalha muito e é perfeccionista. Finalmente o Paulo é bastante criativo e o Danton, o nosso técnico de som que está agarrado à banda, é trabalhador e amigo da banda. Eu não durmo, estou sempre a trabalhar nisto. Os meus dias todos e tudo o que faço é para a banda e, por isso, sou trabalhador também. No que concerne à banda toda, num só adjectivo: inquieta. A banda está inquieta para entrar nos ouvidos das pessoas e entrar nas vidas das pessoas, para dar inspiração e para cada um se esquecer dos problemas que tem. Simplesmente, para desfrutar e gostar de música e perder-se nela.

O futuro ainda tem muito a prometer a esta banda. Contudo, desde já ficam os desejos e os projectos que os Reno visam concretizar.
A banda canadiana menciona como um exemplo a seguir a conterrânea Nelly Furtado, pelo sucesso que tem por todo mundo, fazendo despoletar um orgulho enorme nos portugueses. Reno considera que “os portugueses a apoiam pelo facto de ela ser da sua nacionalidade. O que nós queremos é a mesma coisa. Queremos mostrar que não só uma pessoa o consegue, e que existe lugar na música para todos. Queremos ser tudo o que podemos com o máximo pelo sucesso”, aspira Reno.
No futuro, a ambição que os move é “abrir o espectáculo para muitas pessoas famosas, bandas grandes portuguesas e inglesas, para além de conseguir singrar em Portugal e pelo mundo inteiro”. Fica o projecto final que a seu tempo será concretizado: “estamos a filmar tudo o que é possível para o DVD que está a ser feito. A posteriori, gostaríamos de incluir um DVD junto com um CD”.
Reno têm perfeita consciência de que são “uma banda nova”. Ainda há muito trabalho a ser feito, mas estes rapazes não baixam os braços, e as armas estão carregadas para lutar neste mundo, onde nem sempre parece haver lugar para todos.
Prevemos uma banda que vai vingar, perante a declaração de que vieram para ficar “e quem sabe, daqui a dez anos, lançaremos um Greatest Hits ou um Grammy. Isso seria incrível”.
Enquanto isso não se proporciona, preparamos a recepção da banda ao nosso país e “vamos ver”. Tudo leva o seu tempo “e é preciso dar muita atenção no mundo do trabalho” para que os palcos sejam percorridos com pisadas largas, mesmo que por águas profundas e turbulentas conduzidas pelo sonho que os une: Reno.


Anabela da Silva Maganinho


And as you said Reno "Keep it up!"

Tuesday, August 28, 2007

Bateu à Porta sem oportunidade para despedidas


imagem de imprensa espanhola digital
Após a alegria que acercou este fim-de-semana, uma notícia fatídica assombra o futebol internacional. Estou a falar da morte do jogador do Sevilha António Puerta. O malogrado atleta viu a vida com as horas contadas desde o passado Sábado, aquando do confronto desportivo de Sábado à noite entre Sevilha e Getafe.
O lateral esquerdo foi levado de emergência após ter desmaiado durante a partida e, de imediato, internado nos Cuidados Intensivos de um hospital da cidade, para o qual foi levado em caráter de emergência após desmaiar durante a partida com o Getafe. Puerta desmaiou por duas vezes. Aos 30 minutos de jogo o jogador tombou em campo com os sintomas de paragem respiratória. A língua que se enrolava na boca e os olhos que não se direccionavam em estado usual foram o motivo de aflição por entre os demais que se encontravam no recinto.
A situação parecia estabilizada até Puerta entrar na zona dos balneários: o jogador voltou a desmaiar. Efectivamente, tratava-se de um caso grave pelo que os médicos não hesitaram em levá-lo para o hospital.
O internacional espanhol deu entrada no hospital perto das 23horas, segundo a imprensa espanhola, e terá sido sujeito a massagens de reanimação. Durante o dia de Domingo e Segunda-feira o jogador ia lutando pela vida até que hoje, ao final da manhã, foi anunciada a morte do jovem jogador de apenas 22 anos.

Anabela da Silva Maganinho


Parece incrível como estas coisas acontecem… lembro-me de, no Sábado, estar a ver o telejornal quando, de repente, vejo aquelas imagens. Inexplicável… Como pode mais um jogador tão jovem ser alvo de tal incidente? Porquê? Sabemos que nem todos os casos são noticiados, mas, como sabemos, não é o único com quem esta situação sucedeu. Recordo que olhei para a televisão e só uma ideia me vinha à cabeça: isto já aconteceu! Janeiro de 2004 Miklos Féher. Era o repetir de uma ocorrência que em muito “feriu” o nosso país. Um jogador aninha-se e, sem mais nem senão, tomba de uma forma dura. É uma imagem impossível de ser reflectida e que afecta directa ou indirectamente todos os que a presenciam seja por intermédio de que meio for. Hoje, após três anos tudo se volta a repetir e a hora em que Puerta entra no hospital não é tão diferente daquela em que o óbito de Féher foi declarado. Recordo também Bruno Baião que, não da mesma maneira, também abandonou os relvados em Maio de 2004. Sem explicação; todavia, a vida não é feita de explicações ou esclarecimentos… Não só Espanha, como Portugal, mas todo o Mundo está de luto: mais uma estrela deixou a terra para ir para o céu. Adeus Puerta

Já que "falas disso" "who are you"

Bem, e depois do concerto que mobilizou milhares... New Max, vocalista dos Expensive Soul, não deixou de dar um pouco da sua atenção, apesar do cansaço.
Aqui está ele com o seu ar bem disposto de sempre.







Após ter conhecido na noite de Sábado uma das referências da música nacional, cantada em inglês, Domingo ficamos com boa música portuguesa "Efectivamente" e "é sempre assim" com "momentos" de "liberdade de expressão".

Todos sabiam que "iam ficar bem assim"



A Azurara beach Party recebeu os Expensive Soul e vários DJ's nacionais e internacionais durante a tarde de Domingo e a madrugada de Segunda-feira.

Uma festa que abriu as portas algumas horas depois do previsto, mas que alcançou o auge entre as duas e as três da manhã.


O destaque ficou por Leça com os Expensive Soul que, mais uma vez, levaram o público ao rubro ao som de "Brilho", "Eu não sei", "13 mulheres" ou o mais recente "Falas disso".






New Max e Demo mostraram a "Alma" na Azurara (Vila do Conde) com uma vibe mais extasiante até do que na terra de origem, aquando da Nova Era Beach Party.



A festa na praia contou também com outras presenças do mundo da música, da moda e do grande ecrã.




Miguel Teixeira, Rita Mendes e João Malheiro, para além de alguns actores da série Morangos com Açúcar não deixaram de estar presentes nesta que foi a segunda edição da Azurara Beach Party 2007.



Anabela da Silva Maganinho

Sunday, August 26, 2007

Rock só de uma estrela



David Fonseca encerrou, como "superstar", mais uma edição das "Noites Ritual Rock", ontem, nos Jardins do Palácio de Cristal do Porto.

O evento, que este ano não era dos mais aliciantes no que concerne ao cartaz, conseguiu alguns resistentes na noite de sexta com os cabeças de cartaz Clã.
Todavia, sem margem para dúvidas, a grande noite foi a de ontem com os X-Wife a sucederem-se a Slimmy e, a posteriori, já perto da 1h da madrugada de Domingo, acedeu ao palco principal David Fonseca para a performance que marcou esta edição de 2007.
João Vieira, vocalista dos X-Wife

Centenas de pessoas encheram o recinto e vibraram ao som dos primeiros acordes daquele que era o mais esperado. Muitos dos presenres eram seguidores do músico e da sua banda, e mais uma vez não puderam deixar de interagir naquele que se tornou no melhor concerto.



"Who Are U" ou "Our Hearts Will Beat As One" foram os mais ecoados por entre os presentes, mas também o recente "Superstars" já era conhecido pelos demais.

Este tema promete assim como os que aí virão no próximo álbum, cujo lançamento está marcado para o próximo mês.



E é caso para dizer que ele é a luz para muitos porque há uma luz (dentro de si)





Uma pessoa simpática?! Sem dúvida alguma, e que se transforma num profissional e tanto em palco.





Anabela da Silva Maganinho

Thursday, August 23, 2007

Volta a Barcelona em interface

Estação de França (Barcelona)
Uma semana ausente de Portugal rumo a Barcelona. Cidade aclamada por muitos, elogiada por outros e que deixa saudade aos que por lá passaram.
Era uma cidade que me despertava encanto e que, de certa forma, me desapontou. Não correspondeu às expectativas que levava na mala junto com a roupa e os acessórios.
É uma cidade que pode vir a deixar saudade, mas que, de momento, deixa um pouco de cansaço, afinal estou a falar de mais de 16 horas a andar por autovias, estradas nacionais… sempre na ânsia de chegar à terra ecoada pela banda lendária Queen “Barcelona”, e, a posteriori, já no regresso, parecia que nunca mais chegávamos, pelo menos a Chaves.
Chegados a Barcelona andamos um pouco às voltas, uma vez que a menina do GPS estava também cansada de tantas horas de viagem…o quão não vale ter um mapa à mão e uma Anabela:)
Pois bem, mas andamos entre a partir das 21h em Barcelona para três horas depois conseguirmos chegar à famosa Arenys de Mar. Para quem não sabe, Arenys é uma terra um pouco esquecida, na minha opinião, que não fica muito longe de Lloret de Mar. Enfim, estamos a falar de 40km de distância de Barcelona. Nada de muito complicado pois de comboio lá íamos a Barcelona. Dois dias chegaram para ver a cidade ainda que alguns pormenores tenham escapado. O encanto esvanecia-se um pouco por entre pilares ao alto e ruas com buracos ou avenidas abertas a cada transversal quase. Nas Ramblas, o monumento Gaudi estava fechado, a Catedral em reabilitação está. As pessoas, quando nos dirigimos a elas a falar a língua de Camões, nem sempre nos dão o mesmo acolhimento do que se for o british a “talk(ar)”. Mais uma decepção; contudo, não podemos generalizar e há lá também pessoas muito simpáticas e acessíveis. Optei por pôr o meu inglês em prática até porque mesmo a “hablar” devagar, o “no te entiendo” lá tinha não raras vezes que vir.
O Parc da Ciutadela, com o fantástico jardim, a homenagem a Picasso e o Zoo chamou a atenção. Ainda assim, o Zoo de Lisboa tem mais a dar acreditem, conseguem ensiná-los o que são animais bem tratados e espectáculos de verdade.
O Parc Güell é um pouco como a Quinta da Conceição à primeira vista, até chegarmos ao centro e deliciarmo-nos com as casas que lá encontramos… até ao “Dragon” – como lhe chamo – um animal com pedras fantásticas, mas que, convenhamos, parece um lagartoJ
Ainda deu para rir muito esta viagem. A passagem pelo Camp Nou foi um pouco dolosa…não por não ver o Frank Rajkar (o que também teve a sua quota parte), mas porque já andávamos desde as 8h e estávamos já perto das 17h. Ainda assim seguimos até Montjüic. Este sim é qualquer coisa de megalómano, ai aquele Museu de Arte da Catalunha… um monumento grandioso que não deixa margem para dúvidas. Infelizmente, não consegui entrar pelo avançar da hora; porém, pude desfrutar da paisagem… embora a placa da catalunya também se encontrasse com obras.
Enfim, andamos nos quatro cantos de Barcelona e pelas quantas casas que lá se destacam Casa Batló, La Pedrera, … percorrendo o Passeig de Gracia ou tantos outros Passeigs, Carreres, Aveninguas, por entre linhas do metro e andadas de comboio…vimos quase tudo, até as Faculdades em frente ao grande Palau de Pedralbes.
Penso que o essencial ficou registado. E tantas coisas que aqui não falo, senão nunca mais acabo o texto. Agora se calhar só vou lá quando a Sagrada Família estiver concluída no seu interior… isto se ainda estiver neste mundoJ Até lá anseio voltar àquela que sim é a minha cidade: Londres. Um mundo num só espaço.
Esperamos para ver o curto prazo da concretização. Ah mas ainda fomos ao Port Aventura, perto de Salou. Duzentos e tal quilómetros percorridos no comboio de Canet de Mar até ao Clot Aragón. Depois do Clot-Aragón até Sants, na qual apanhamos rumo a Port Aventura. Este parque fica situado entre Tarragona e Salou… mais uma coisa que não superou as expectativas.
Fica a recordação da grande Aventura desta viagem. Uma viagem toda elaborada por mim no seu trajecto interno que foi cansativa, mas quem vai comigo sabe que não é de carro que as coisas se vêm ou melhor se vivem e experenciam. De regresso não fiquei indiferente à pitada dada por Zaragoza... há muito que ver
Andar de transportes públicos por entre estradas ou becos, a perguntar informações e a conviver com os demais, entre tantas nacionalidades que lá habitam ou por lá passam: isso sim é conhecer minimamente um lugar.
Para o ano quem sabe Sevilha, Madrid… ou porque não os dois em distintas épocas?!





Parc Güell


Pedralbes





Magestoso Camp Nou (mas fico-me pela Luz)




As Torres


Parc Joan Miró




Montjüic ao rubro, megalómano



Plaça da Catalunya











Museu d' Art da Catalunya


Montjüic







Parc de la Ciutadela
Zoo








Parc da Ciutadella

Arco do Trinfo

Catedral e Gaudi


E a marginal
Las Ramblas


Parece uma estátua... pois não o é...



Uma das praças mais significativas da "baixa"

Sagrada Família

mais uma vez fantástico




No interior Gaudi, o responsável do projecto



O projecto da proporção igreja

A casa


La Pedrera

Casa Batló



Parc Güell



Gaudi

Vista de uma das partes



Porto de Arenys de Mar



Festa no Centro de Arenys



Entre Tarragona e Salou - o Port Aventura

as mascotes
o espectáculo




Zaragoza