Tuesday, August 28, 2007

Bateu à Porta sem oportunidade para despedidas


imagem de imprensa espanhola digital
Após a alegria que acercou este fim-de-semana, uma notícia fatídica assombra o futebol internacional. Estou a falar da morte do jogador do Sevilha António Puerta. O malogrado atleta viu a vida com as horas contadas desde o passado Sábado, aquando do confronto desportivo de Sábado à noite entre Sevilha e Getafe.
O lateral esquerdo foi levado de emergência após ter desmaiado durante a partida e, de imediato, internado nos Cuidados Intensivos de um hospital da cidade, para o qual foi levado em caráter de emergência após desmaiar durante a partida com o Getafe. Puerta desmaiou por duas vezes. Aos 30 minutos de jogo o jogador tombou em campo com os sintomas de paragem respiratória. A língua que se enrolava na boca e os olhos que não se direccionavam em estado usual foram o motivo de aflição por entre os demais que se encontravam no recinto.
A situação parecia estabilizada até Puerta entrar na zona dos balneários: o jogador voltou a desmaiar. Efectivamente, tratava-se de um caso grave pelo que os médicos não hesitaram em levá-lo para o hospital.
O internacional espanhol deu entrada no hospital perto das 23horas, segundo a imprensa espanhola, e terá sido sujeito a massagens de reanimação. Durante o dia de Domingo e Segunda-feira o jogador ia lutando pela vida até que hoje, ao final da manhã, foi anunciada a morte do jovem jogador de apenas 22 anos.

Anabela da Silva Maganinho


Parece incrível como estas coisas acontecem… lembro-me de, no Sábado, estar a ver o telejornal quando, de repente, vejo aquelas imagens. Inexplicável… Como pode mais um jogador tão jovem ser alvo de tal incidente? Porquê? Sabemos que nem todos os casos são noticiados, mas, como sabemos, não é o único com quem esta situação sucedeu. Recordo que olhei para a televisão e só uma ideia me vinha à cabeça: isto já aconteceu! Janeiro de 2004 Miklos Féher. Era o repetir de uma ocorrência que em muito “feriu” o nosso país. Um jogador aninha-se e, sem mais nem senão, tomba de uma forma dura. É uma imagem impossível de ser reflectida e que afecta directa ou indirectamente todos os que a presenciam seja por intermédio de que meio for. Hoje, após três anos tudo se volta a repetir e a hora em que Puerta entra no hospital não é tão diferente daquela em que o óbito de Féher foi declarado. Recordo também Bruno Baião que, não da mesma maneira, também abandonou os relvados em Maio de 2004. Sem explicação; todavia, a vida não é feita de explicações ou esclarecimentos… Não só Espanha, como Portugal, mas todo o Mundo está de luto: mais uma estrela deixou a terra para ir para o céu. Adeus Puerta

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