Monday, May 5, 2008

Atrás de Jared por 30 segundos



Os 30 Seconds to Mars regressaram a Lisboa, no passado sábado, para mais um concerto memorável que atraiu fãs dos quatro cantos do país. Cerca de três meses decorridos sobre a lotação no Coliseu dos Recreios, a banda liderada por Jared Leto resolveu apostar, desta vez, em grande escala ao escolher o Pavilhão Atlântico para palco das emoções.
A abertura das portas estava prevista para as 18h, tendo em conta que o concerto tinha início duas horas depois; no entanto, os detentores de bilhete quiseram garantir o melhor lugar desde cedo. Três horas da tarde e duas filas estavam formadas por completo e outras tantas estavam a organizar-se. Centenas de pessoas sentadas nas imediações do recinto para que nada nem ninguém lhes passasse à frente.
O clube de fãs estava presente e o material de promoção ia sendo distribuído, a preparação – pela caracterização – estava a ser tratada ao mais pequeno pormenor e, enquanto isso, ouviam-se os acordos dos testes de som.

vocalista dos Fever
Com os Fever a protagonizarem a primeira parte do espectáculo, os 30 Seconds to Mars subiram ao palco pouco depois das 21.30h. Jared Leto aparece, por detrás do tule transparente, vestido de branco e o público não hesitou em interpretar o papel principal. “From Yesterday”, “A beautiful lie” e “Fantasy” foram ecoadas pelas cerca de 7 000 pessoas que marcaram presença, mas o momento alto da noite foi a versão acústica de “Was it a dream?” e a expressão dada ao tema “Modern Mith” a partir do balcão 1. Assim que Jared Leto começa a descer as escadas muitos foram os que correram ao seu encontro só para poderem estar mais perto do ídolo, uma possibilidade que não extravasou os 10minutos. De regresso ao palco, as rosas e os cartazes mostravam-se visíveis e Jared Leto agradeceu o apoio e lembrou que o concerto realizado no Coliseu foi dos melhores até hoje. A paixão que revelou pelo nosso país acabou por justificar a mensagem que os fãs espanhóis quiseram transmitir por intermédio do cartaz “Cross the border” colocado na grade do balcão.
Com as expectativas um pouco caídas por terra no que concerne a números, as prospectivas fixaram-se na promessa, assegurada pelo vocalista, de voltarem em breve. Os fãs não podiam pedir mais a não ser o autógrafo e eles concederam-no. Agora quando “a história” começa a ser consagrada só resta saber para quando o próximo concerto.
30 Seconds to Mars em sessão de autógrafos para os fãs

Anabela da Silva Maganinho

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