Monday, November 19, 2007

Especial pelo “Prefácio”



Ricardo Azevedo esteve presente no El Corte Inglês, de Vila Nova de Gaia, no passado dia 10 do corrente, para um showcase de promoção do mais recente álbum “Prefácio”.
Numa nova etapa a solo, o músico, oriundo de Santa Maria da Feira, pretende afirmar-se no panorama da música nacional com canções em português.
Ricardo iniciou o seu percurso por bandas da terra, ainda que o salto para a ribalta se tivesse dado com a formação Ez Special.
“Prefácio” é o álbum de estreia de Ricardo Azevedo que conta com a produção de Saul Davies e com a colaboração de Rui Veloso.
A percorrer o país de Norte a Sul o que é pretendido neste projecto é vingar na música e evoluir continuamente de álbum para álbum, tentando a conquista “entre o sol e a lua” .

O prefácio de uma carreira

Anabela (A) -Vamos começar por recuar uns anos. Como surgiu este gosto pela música?
Ricardo Azevedo (RA) – É preciso recuar mesmo muito tempo. Lembro-me de ser muito pequeno quando vi o filme “Grease”, com John Travolta e Olívia Newton-John. Fiquei fascinado com aquele filme e pensei que cantar era bom e que aquele mundo era fantástico. Um pouco inspirado nesse filme escrevi, mais tarde, a música intitulada “I feel like John Travolta”. Os discos da minha mãe e das minhas tias do Elvis, dos Queen, entre outros fizeram parte das minhas referências, assim como um CD que arrecadava os maiores êxitos portugueses da década de 50 até à década de 70. Cada ano tinha vários sucessos e eu recordo-me que só gostava dos grandes sucessos e que queria ser artista de grandes sucessos e de fazer grandes músicas para as pessoas.

A – A tua mãe dizia que gostava que fosses como o Elvis Presley. Identificas-te, de alguma forma, com a estrela do rock?
RA – Ela disse isso, mas sem grande compromisso. Foi uma forma de me motivar a pegar na viola. Aprendi a gostar de música através do Elvis: tinha CD’s, mais tarde comprei DVD’s, coisas sobre a vida dele… Apesar dele não ser um excelente compositor sabia bem como queria interpretar e o que produzir. Considero que ele fazia um boneco interessante e conseguia fascinar o público. Nesse sentido, identifico-me com ele.

A – Entretanto, enveredaste por bandas de Santa Maria da Feira. Recorda-nos essas experiências.
RA – Isso foi mesmo há muito tempo. Tenho que recuar muito atrás e tenho que te dar uma resposta, se calhar, não tão profunda. Iniciei o meu percurso a tocar guitarra em bandas que as pessoas não sabiam tocar. A posteriori, saltei para outra e outra banda. Grupos não só de Santa Maria da Feira como também de S. João da Madeira. Algum tempo depois é que comecei a cantar: cantava e tocava guitarra. Estive inserido em vários projectos até ao projecto mais sério antes dos EzSpecial. Chamava-se John Doe e contou com o Fernando Tavares e o Mário Sá (Ez Special) já no final da banda. Constatamos que o nome não tinha nada a ver com a banda e foi então que mudamos para Ez Special. O resto as pessoas já sabem.

O princípio do fim

A – Acabaste por deixar de fazer parte da formação dos Ez Special. Já respondeste a esta questão inúmeras vezes; contudo, nenhuma foi suficientemente esclarecedora. O que se passou para já não integrares a banda?
RA – Eu queria, de facto, lançar um disco, mas queria que fosse a solo, não queria que fosse com a banda em português. Com a banda queria continuar o nosso trabalho. Nesse sentido, não queria deixar a banda; todavia, queria fazer o meu disco. Duas coisas que eram incompatíveis com eles. Não me quiseram acompanhar no meu sonho de fazer um disco a solo, porque eles também tinham o sonho deles de continuar com a banda e assim o fizeram. Saí da banda para fazer uma coisa diferente e estou a gostar. Sei que ao nível da banda eu, como compositor e intérprete, já estava num outro nível. Estive durante muito tempo a compor e a escrever em inglês. Ainda assim, sinto que vou chegar ao meu ponto e o que espero é subir ainda mais a qualidade que tinha em Ez Special. Ainda estou nesse caminho e espero fazê-lo no segundo disco.

A – Em relação aos anos com os Ez Special, qual o balanço que fazes?
RA – Foi bastante bom. Não estaria a solo, provavelmente, se não tivesse estado na banda. Não teria qualquer tipo de estatuto se não tivesse lá estado e sinto-me feliz, porque se não fosse eu a banda não existia. Criei parte dos sucessos deles e o nome Ez Special estará sempre ligado a um dos fundadores que sou eu. De qualquer forma, deixo boas saudades. O futuro deles a mim pouco me diz, uma vez que não estou lá. A única coisa que me diz algo é o facto de ter pertencido à banda e ter estado na sua criação. A banda surgiu com um nome que dei o contributo para existir e nasceu no meu quarto. Os momentos bons, os concertos são algumas das coisas que ainda me dizem respeito.

A – É um projecto que já vês com alguma distância ou que ainda está muito presente na tua carreira?
RA – Está totalmente distante, não está nada presente em mim. Zero mesmo.

A – Mas não te arrependes de nada que fizeste?
RA – Não.

A – O que pensas que se sucedeu com os fãs que acompanhavam a banda? Continuam a acompanhar-te agora a solo?
RA – Continuam. Quase todos os fãs que estavam no clube de fãs, no fórum, continuam lá. Cerca de 95% continuam no meu fórum a solo. Apesar de muitos gostarem bastante do passado, cerca de 90% dizem que gostam mais em português. Isso deixa-me feliz, por que também gosto de pensar naquilo que passei, naquilo que escrevi, nas músicas… Os fãs são livres de escolher aquilo que gostam e eu não digo ninguém “não gostes disto senão fico triste”. Não. Estão à vontade se gostarem dos novos Ez Special, mas o mais importante, fico feliz por eles gostarem daquilo que estou a fazer.

Todos por um

A – O que te levou a enveredar por uma carreira a solo? Como se processou o seguimento de um sonho?
RA – Foi muito complicada essa fase de transição. Foi quase como um divórcio e houve pessoas do outro lado que não facilitaram muito a passagem. Não obstante, a parte criativa, cantar em português foi um pouco complicado, uma vez que não estava habituado e não sabia como ia ficar. Houve sempre esse cuidado na gravação e na pré-produção: ter cuidado com o português para não aparecer de uma forma medíocre. Não queria fazer uma discrepância muito grande. Agora, passadas essas vicissitudes, penso que acabou por correr bem. Sinto que posso crescer mais, ao nível de composição, letra e de todo o resto, mesmo da forma como se produzem os discos. Foi um bom disco para a minha fase inicial e está a correr bem, estou a ter sucesso. O sucesso é sempre relativo, mas está a ser em forma crescendo.

A – Este projecto a solo é uma nova fase na tua vida. Podemos falar numa fase de maturação?
RA – Não. É o prefácio, o início, um começo. Não faço ideia como vai ser o segundo disco, no entanto, se calhar, depois posso comparar com o primeiro. Lembro-me aquando do segundo disco dos EzSpecial que eu dizia que o primeiro disco era um pouco ingénuo. Éramos pessoas mais novas, eu era mais novo e mais ingénuo.

A – Como classificas a tua música?
RA – Classifico dentro do pop e do rock. Tento que sejam canções que consigam pisar várias atmosferas. Considero que este disco é composto por canções simples, fáceis para as pessoas perceberem e cantarem e é isso que quero.

Versão portuguesa

“A minha música traduz-se numa conjugação de coisas que penso que deve ser interessante. Neste disco só consegui atingir esse objectivo, verdadeiramente, em três ou quatro músicas, mas também não é mau. Três ou quatro músicas em cada disco, das quais sentimos orgulho, não é mau e o meu objectivo é ter sempre mais em cada disco”.

A – “Prefácio” é um «retrato» de alguém ou é mesmo como que um início de carreira?
RA – De carreira a solo, sim, é o início. É a minha iniciação também no português.

A – Como te autodefines enquanto músico?
RA – Como compositor, mais do que como músico. A música é um veículo para a minha composição.

A – Como compositor inspiras-te em quê?
RA – Inspiro-me em tudo. Coisas boas, más, em tudo. Depende da altura em que estou a escrever. Às vezes é biográfico, outras vezes são curtas-metragens, filmes que passam na minha cabeça. Todos sonhamos, todos divagamos; porém, tem tudo a ver com o meu dia-a-dia ou com a minha visão social. Não posso falar sobre coisas que não compreendo, como os guettos em Nova Iorque. Falo sobre aquilo que é a minha vida, como é a nossa vida, em Portugal.

A – Existem referências que influenciam na música que fazes? Quais as tuas referências musicais?
RA – Claro que existe, são os nossos guias. Seleccionamos aquilo que ouvimos mediante o nosso gosto e, inclusivamente, serve como inspiração. Há tanta coisa que se gosta desde os U2, Jeff Buckley, Pearl Jam, Doors, INXS, Beatles, The Smiths, tantas coisas boas que há por aí.

Por entre os acordes das letras

“Normalmente, a letra e a música surgem ao mesmo tempo e dou importância a ambas. Considero que a música tem que ser melódica e que o refrão tem de ser forte. Tento sempre que as letras tenham algo de interessante, porque tenho muitas músicas e a maior parte delas são postas de lado por achar que falta lá qualquer coisa”.

A – A quem corresponde o “tu” das tuas músicas? Poderemos pensar que se refere à Filipa e à Francisca?
RA – Algumas músicas sim. O que acontece é que, muitas vezes, não é biográfico, então, nessas situações não têm que ver propriamente com elas. No entanto, há músicas, como a Daisy, em que se vê claramente que estou a falar na Filipa. Certas músicas não são biográficas, apetece-me cantar. É o nosso lado da alma que está com vontade de ter mais melancolia.

A – Nas tuas músicas recorres muito à sonoridade – senão recordemos em “Daisy”, “I feel like John Travolta” e agora “1120 dias” – é propositado?
RA – Não sei de onde é que veio, mas eu gosto de brincar com essas coisas sonoras. Percebo que possa aborrecer alguma gente e por isso é que, neste disco, cortei um pouco com isso. Tentei que fosse diferente daquilo que estava a fazer em Ez Special; contudo, visto que nunca mais vou voltar para Ez Special, vou fazer, no próximo disco, um pouco mais daquilo que estava a fazer nalgumas músicas na banda.

A – Do teu CD consta o dueto com Rui Veloso intitulado “Os meus defeitos”. Quais são os teus Defeitos?
RA – Não é uma música biográfica; no entanto, acho que cada um tem defeitos e não sou a pessoa certa para falar dos meus defeitos e das minhas virtudes.

A – Dizes em “Inverno Azul” «agradeço à vida que me sorri». É verdade que a vida te sorri?
RA – Sim, a vida sorri-me desde pequeno, desde que nasci, felizmente. Nunca me aconteceu nada de grave, mas também não é nada biográfico. É um pequeno filme, um pouco de ficção. Entrei dentro de um universo que não era o meu. Alguma força me fez sentir e escrever aquela música como se fosse uma história minha. Fala sobre uma pessoa, não sei se é homem ou mulher, que vive dentro de um universo que está mal, que é negativo. Depois decide que vai mudar tudo, desde as fotografias que tem em casa, e esse negativismo todo vai mudar para positivismo e torna-se noutra pessoa. Essa é uma coisa que é recorrente nas minhas canções: mudar.

A indústria que “procura a salvação”

“A indústria está uma miséria. Mas vão sempre surgir coisas novas... Quer exista ou não exista a indústria. Vamos ter sempre canções a surgir, por mais pobres que sejam os músicos. É uma necessidade humana”
A – Concordas que Lisboa continua a ser o grande pólo de afirmação dos artistas ou está mais descentralizado?
RA – Tocar, podes sempre tocar em qualquer lado. Há bandas que cresceram no Porto e que ficaram famosas, mas têm que ir para Lisboa. Passa tudo por Lisboa.

A – Qual é a maior dificuldade para ti em ser músico?
RA – Para já não existe nenhuma dificuldade, porque tenho tido a felicidade de a vida me sorrir e de poder viver da música. Pode surgir um dia em que não possa viver da música e, então, tenho que fazer outra coisa qualquer. Para já, a dificuldade é a indústria em si. Temos sucesso se a indústria quer, se as pessoas querem.

Ser pelo que se é

“O «Pequeno T2» era uma música que, no início, não estava a pegar e acabou por ter sucesso. O que estava a faltar era chegar às pessoas e cheguei às pessoas através da publicidade. No início nem todas as Rádios quiseram apostar na música e hoje é uma das músicas mais tocadas”.

A – Quem é o Ricardo Azevedo?
RA – Estou a tentar criar a marca Ricardo Azevedo que está a começar a ser trabalhada agora. Não existia nem ninguém quase sabia, para além dos fãs de Ez Special. Neste momento, Portugal já ouviu falar de mim, mais que não seja pela publicidade viram lá o meu nome e ouviram-me a cantar. Gosto de fazer aquilo que faço – a música – e também gosto de ajudar naquilo que posso. Tenho feito várias iniciativas de solidariedade, porque posso neste momento, o que não quer dizer que possa no futuro. Sinto que tenho muito para dar e espero dar também nesse sentido às pessoas que precisam. Tenho esse peso na consciência de que é preciso ajudar.

A – O que pesa na tua carreira: a razão ou a emoção?
RA – As duas. Racionalmente não teria feito este salto louco para a carreira a solo, porque estava muito bem. Por isso, foi emocional; contudo, o racional também tem muita força pois só assim é que se consegue gerir uma carreira, pensando. Portanto, é um equilíbrio das duas.

O palco dos sonhos

“Muitas vezes, tem a ver com o facto de sermos logo abraçados pelas Rádios. Aí pode ser um sucesso, de imediato, outras vezes não. Isto é um jogo e temos que ser sempre o melhor que sabemos ou que podemos e depois esperar que as coisas corram bem”.
A – Como podem ser descritos os concertos de Ricardo Azevedo?
RA – É sempre uma loucura. Tento sempre que as pessoas estejam confortáveis, estejam a gostar e a passar um bom momento. Tento sempre falar com elas e interagir de forma a que participem no espectáculo. Quando estou com a minha banda, tento que haja muita energia, que seja positivo quando é preciso ser e, aquando dos momentos mais tristes e melancólicos, ir até lá baixo e as pessoas sentirem a parte mais negra da música. Aquilo que todos os artistas querem é tentar tocar na alma das pessoas.

A – Qual o concerto que trazes na memória?
RA – Foram tantos. Houve um que gostei bastante na Queima das Fitas de Lisboa, na qual tocamos com os Xutos e Pontapés, na altura dos Ez Special. O “My Explanaltion” era a música mais tocada no país e estávamos mesmo numa fase muito boa ao nível de popularidade. O concerto foi fantástico, porque estavam milhares e milhares de pessoas. A solo ainda não tenho um concerto de eleição. Ainda estou a começar, mas já tive bons concertos também.

A – E que palcos internacionais gostarias de pisar?
RA – Gostava de tocar no “Rock In Rio”. Gostava de fazê-lo já para o ano. De resto não penso no estrangeiro. Sinto-me feliz cá.

A – Um palco dividido com quem?
RA – Gostava de cantar com o Rui Veloso em palco, já o fiz em disco agora gostava que fosse ao vivo. Estimava cantar com outros artistas, mas a seu tempo. Talvez alguém que cante fado. Nunca vou ser fadista e assim, se calhar, experimento um pouco o mundo deles.

A – Que sonhos te faltam ainda concretizar?
RA – Já toquei nos coliseus; contudo, quero tocar a solo também. Quem sabe possa fazer um dia o Pavilhão Atlântico, no entanto, não é de todo um sonho de vida. Espero fazer, sobretudo, um grande disco, um segundo disco. Posteriormente, a fazer o segundo disco aí logo percebo o que é que quero fazer a seguir. Quero, acima de tudo, afirmar-me, no segundo disco, como cantor/compositor que conseguiu passar do inglês para o português com sucesso. Tenho tido a sorte de ter tido sucessos sempre, em todos os discos que faço. Neste segundo disco, quero mesmo que seja a afirmação total e que seja o disco de maior sucesso, de todos os que fiz até agora.

A página da viragem

A – No fórum, os fãs votaram que preferem ouvir-te cantar em Português. A que achas que se deve essa predilecção?
RA – Não sei. Se fosse ouvinte, e não cantor, não sei qual é que gostaria mais de ouvir. Confesso que me motiva mais o português, por ser uma coisa que ainda me falta explorar e quero evoluir mais. Tinha um sonho antigo que era ir lá para fora e cantar em inglês. Queria tentar furar, mas agora que estou em Portugal e que estou a fazer o que gosto sinto-me motivado. Tenho tanto por explorar em Portugal, tanto ao nível de criatividade como ao nível de carreira, que vou continuar em português.

Ricardo Azevedo deixa a promessa de voltar em 2009, ou mesmo antes, com um novo álbum. Um registo também ele na língua materna, todavia, como uma pitada daquilo que foi elaborado no decorrer de anos em inglês.
“Eu sonhei que o mundo estava a acabar” é o que canta Ricardo em “Pequeno T2”. O músico assume que ainda que o mundo acabe encara a vida “como se houvesse amanhã, aliás não tinha piada nenhuma se fosse de outra forma”. Afirma mesmo que “se e não houvesse amanhã já não fazia canções, ia fazer outra coisa qualquer. Ia divertir-me, estava com as pessoas que mais gostava… mas isso faço todos os dias já, por isso não sei”.
Mas suposições à parte, o que importa frisar é que Ricardo não quer desistir deste sonho que está apenas agora a tornar-se em realidade e num amanhã breve quer evidenciar-se pela evolução e pela superioridade em relação ao que já tem construído. Ricardo Azevedo vai ficar no seu lugar com coragem, pela afirmação no palco da vida que o conduz num “mundo inteiro” – o da música.


Anabela da Silva Maganinho


9 comments:

Anonymous said...

Excelente trabalho!

Verifiquei que já está registada no forum do site do Ricardo Azevedo.
Convido-a a participar. Abrimos um tópico sobre esta reportagem.

Parabéns!

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Anonymous said...

Ele estava bem melhor nos Ez Special... Agora a música dele é demasiado infantil, nada contra, mas quem está interessado em cantar publicidades com letras em que primeiro se compra a casa e depois se arranja emprego?

Anonymous said...

Leu mal a letra.
A letra diz que vai arranjar primeiro um emprego para poder estar com ela e só estará sempre com ela quando tiver uma casa.

Avalia um músico só por uma musica?
Compre o cd, vá a um concerto ;)

Anonymous said...

Acho que faz muita falta a ex-banda. Aliás, nem percebo pq é que continuaram com o mesmo nome?!
Só entendo pela perspectiva comercial, que se for o caso discordo completamente!
Quanto ao Ricardo está a fazer um bom percurso.

Catita said...

Muito boa reportagem, obrigada por a partilhar :)


Bom Trabalho!

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