Tuesday, April 14, 2009

O marcador de sonhos

Fernando Cardinal é o jogador que se tem destacado ao longo das duas últimas épocas ao serviço do Freixieiro.
Iniciado no Miramar, encetou cedo pela primeira divisão ao serviço do Fundação Jorge Antunes. Seguiram-se Famalicence, Boavista, Alpendorada até chegar ao clube de Matosinhos. O crescente desempenho e a garra com que disputa cada jornada valeram-lhe a chamada à selecção no ano de 2008. A convocatória levou-o ao Mundial, no Brasil, onde o jogador pode mostrar um pouco daquilo que sabe fazer. 2009 começou com a chamada para o apuramento do Europeu, a decorrer no próximo ano na Hungria, e a presença está confirmada.
Aos 23 anos, Cardinal conta já com o título de melhor marcador da época transacta e arrecada o 20º lugar no ranking europeu de melhores marcadores. Um feito que deixa um orgulho luso visível, especialmente por parte dos adeptos do Freixieiro.
Os sonhos, os objectivos, o passado, o presente e um pouco do futuro é o que o camisola 9 nos tem para revelar.

Anabela (A) – Conta-nos como é que decidiste enveredar pelo futsal?
Fernando Cardinal (C) –
Onde moro há um ringue de futebol de 5, de futsal, e é daí que veio a paixão pelo futsal. Comecei a jogar lá com os meus amigos e segui futsal.

A – Estreaste-te pela Fundação em 2004/2005, mas já praticavas antes a modalidade?
C –
A primeira época, na primeira divisão, foi, realmente, na Fundação Jorge Antunes. Antes joguei as camadas jovens todas no Miramar. Depois o Miramar desceu à segunda divisão, eu era ainda júnior, mas já jogava pelos seniores. Entretanto, houve a proposta da Fundação e agarrei-a. Fui para a Fundação e essa foi a minha primeira época. Não tão boa como eu esperava, mas serviu para arrecadar um pouco mais de experiência. Lá consegui aprender muita coisa.

A – Depois passaste pelo Famalicense, pelo Alpendorada até que chegaste ao Freixieiro em 2007.
C –
Sim, foi uma época no Alpendorada. Meia época no Boavista, só depois é que fui para o Alpendorada em Dezembro. No final da temporada vim para o Freixieiro e este é o segundo ano que aqui estou.

A – Qual o balanço que fazes de todos estes anos?
C –
Um balanço muito bom. Vivo uma experiência muito boa e tenho aprendido muito. Tenho a felicidade de treinar com os melhores jogadores, já tive os melhores treinadores e isso é bom, porque gosto de aprender e aprendo cada vez mais.

A – E no Freixieiro que é ainda o clube pelo qual jogas?
C –
Eu tinha o sonho de jogar no Freixieiro. Lembro-me, quando era miúdo, que vinha ver os jogos aqui ao Freixieiro e sempre sonhei vir a representar este clube. Pensava: “gostava de jogar aqui, quem me dera jogar aqui neste pavilhão”. O pavilhão estava sempre cheio, estava sempre tudo a gritar, a bater palmas pelos jogadores, e isso arrepiava-me. Então, surgiu a oportunidade e eu agarrei-a. Estou muito feliz aqui no Freixieiro, um clube que gosto muito e que está no meu coração. A – Consegues destacar uma época ao serviço do futsal?
C –
Acho que a do ano passado. Foi muito boa. Perdemos com o Belenenses nas meias-finais. Foi a minha primeira época no Freixieiro e fiz uma época muito boa. Não obstante, fui o melhor marcador do campeonato. Penso que essa foi a melhor época, porque esta ainda não acabou. Nesta considero que estou ao nível da outra, mas ainda faltam três jogos e os play-offs e, daqui para a frente, espero que seja igual à do ano passado. E, para o Freixieiro, que seja melhor ainda.

A – E há um jogo que seja marcante nessa época ou numa outra?
C –
O jogo contra o Belenenses. Nos play-offs, tínhamos perdido aqui em penalties, o primeiro jogo. Fomos lá para o segundo jogo e ganhámos por 4-2, dois dos golos marcados por mim. Só foi pena perdermos o terceiro jogo e acabarmos por ser eliminados nas meias-finais, mas penso que perdemos a eliminatória aqui no Freixieiro por ser em nossa casa e em penalties que é uma questão de sorte. A equipa não merecia; contudo, o Belenenses, com a equipa que tem, acho que mereceu. A – Falamos em grandes momentos, o pior terá sido, porventura, na última jornada frente ao Sporting, um jogo em que ficaste inconsciente. Não sei o que passou pela cabeça nesse momento…
C –
Não passou. Eu perdi os sentidos. Desmaiei, foram duas seguidas e eu não estava mesmo em condições para jogar. Joguei porque não aguento estar de fora e ver ali os meus companheiros. Eu queria ajudá-los de qualquer forma e fiz um esforço. Disse a todos que estava bem, apesar de sentir que não estava a 100%. Quem me conhece bem, como muita gente me disse, via em mim que eu não estava a reposto por completo. No entanto, eu queria era jogar porque adoro jogar. Podia-me prejudicar, mas graças a Deus sai bem. Não ganhámos, mas um empate é melhor do que uma derrota e o Sporting é uma grande equipa. Foi pena nos minutos finais termo-nos deixado empatar, mas pronto foi um excelente espectáculo de futsal… tirando aqueles dois momentos. A – Não te passando nada pela cabeça era algo que nunca imaginavas que poderia acontecer contigo?
C –
Sim. Acontece muitas vezes em jogos de futebol 11 e em futsal. Lembro-me uma vez contra o Sporting também o Benfica. O caso do Arnaldo com o João Benedito foi idêntico ao meu também com o João. Naquele momento comecei a pensar nessas coisas, mas graças a Deus correu tudo bem e estou aqui já a 100%.

A – Foi também um jogo marcado pela saída do Wilson, achas que o Freixieiro vai sofrer um pouco esta ausência nos próximos jogos?
C –
Sim, todos os grandes jogadores fazem falta ao Freixieiro. O Wilson era um dos jogadores mais utilizados, era o nosso pivot de referência. Como toda a gente sabe e como toda a gente vê, o Wilson era fundamental, mas temos que realçar que tivemos quase meia época sem ele e tivemos igualmente bons resultados e fizemos bons jogos. A equipa tem que se preparar que o Wilson já foi passado do Freixieiro e agora temos de nos concentrar ao máximo. Vem aí a fase decisiva. Faltam três jogos para os play-offs e penso que a equipa vai dar uma boa resposta sem o Wilson. Ele faz muita falta e, por isso, se ele cá estivesse era melhor, mas como não está eu acredito também nos meus companheiros.

A garra de Cardinal não se vê em todos os jogadores, muito menos quando apenas se tem 23 anos. Uma força de vontade comandada pela paixão que o futsal impulsiona e, como tal, inexplicável. A razão não conta quando falamos na emoção do espectáculo e nos sentimentos que movem o jogador: “Eu sou um bocado diferente quando entro dentro do campo. Só penso em ganhar, só penso em ajudar o meu clube. Lá fora sou completamente diferente. Sou amigo do amigo, sou super divertido. Só que chego aqui e transformo-me, não sei porquê…”, assevera Cardinal. Porventura o facto de não gostar de perder pode ser uma elucidação mais viável, mas nem por isso a que traduz uma verdadeira justificação “não consigo explicar muito bem. Só quero ganhar e faço de tudo para ganhar e para ajudar o Freixieiro a ganhar”.
O pivot que hoje se torna uma referência para os mais pequenos também revela o seu ídolo de sempre: João Leite. “Ele jogava no Miramar. Eu jogava nas camadas jovens, ele jogava nos seniores do Miramar. Eu ia sempre ver os jogos e ficava maluco ao vê-lo jogar. Na altura, também jogavam lá o Ivan, o Miguel Mota e esses todos eram os meus ídolos e graças a Deus, hoje, jogo com eles, mas o meu ídolo foi o João Leite. É o meu ídolo de sempre do futsal português. Junto a ele o Ricardinho, que apareceu há pouco e é da minha idade, pois é um jogador fenomenal que também admiro muito”, revela o número 9.
Ser agora um ídolo, uma referência para os mais novos é algo que Cardinal tem consciência e vê como algo “muito bom”. Para o internacional, “é um orgulho muito grande e eu já noto isso. Onde eu moro os miúdos vêm todos ter comigo e dizem «ei!marcaste um golo…dá-me um autógrafo…dá-me a tua camisola, e tu és isto, tu és aquilo». E isso é um orgulho muito grande”. Um orgulho que acaba por se traduzir num privilégio por fazer aquilo que gosta, mas, acima de tudo, porque Cardinal está no momento alto da carreira e o mesmo o assume: “Eu sinto-me um pouco privilegiado por isso, nunca pensei chegar a este momento certo. Acho que estou no momento certo da minha carreira. Com 23 anos nunca pensei que ia chegar tão rápido aonde estou e ainda bem que aconteceu”. No entanto, o trabalho continua e é isso que quer continuar a fazer: “Espero manter ou melhorar ainda mais. Toda a gente quer melhorar e eu não fujo à regra”. A – Neste momento ainda guardas a marca de melhor marcador da época passada e, se calhar, esta época lá irás renová-la. Com tantos golos ainda te consegues lembrar do primeiro golo que marcaste?
C –
Enquanto sénior foi na Fundação Jorge Antunes. Estávamos a jogar contra a UTAD e estávamos a perder por 2-0. Eu era um miúdo, tinha 17/18 anos, entro na partida e faço o 2-1, faço o 2-2 e dou os outros dois passes para o 2-3 e o 2-4. Ganhámos o jogo. Senti-me um pouco com moral: entrei naquela altura, marquei dois golos e dei outros dois. Foram esses dos primeiros dois golos.

A – O facto de seres detentor dessa marca de melhor marcador acarreta uma maior responsabilidade?
C –
As pessoas é que pensam na responsabilidade, eu não. O golo acontece naturalmente. Fui o melhor marcador do ano passado aqui no Freixieiro, mas lembro-me que, no Alpendorada e no Boavista, a meia época que fiz em cada lado, fui o segundo melhor marcador atrás do Ricardinho. Fomos aos play-offs, mas perdemos logo na primeira eliminatória com a Fundação. O Ricardinho conseguiu passar-me, uma vez que, nessa altura, o melhor marcador era contabilizado até acabarem os play-offs. O Ricardinho como prosseguiu nos play-offs arrecadou a marca e eu fiquei em segundo. Portanto, acho que já é uma característica minha: marcar golos em qualquer equipa. Já no Famalicense marquei golos, na Fundação nem tanto porque fui para lá aprender. Estou mais maduro e mais experiente e melhor jogador, mas é sempre bom marcar golos e toda a gente gosta. É o objectivo do futsal: os golos. A – Estás também entre os melhores da Europa, aí já podemos falar numa responsabilidade acrescida?
C –
Sim (risos). É muito bom fazer parte dos melhores e estar nos melhores da Europa e gostava de um dia ser o melhor artilheiro da Europa, mas é muito difícil há muitos bons jogadores e que sabem fazer o que eu sei de melhor que é marcar golos e ainda melhor se calhar. Mas se continuar assim está bom.

A – E o teu filho o que é que pensa de tudo isso. O que é que achas que ele sente quando te vê a jogar e quando marcas um golo?
C –
Ele sente uma alegria muito grande. Sempre que eu estou com ele, ele diz “oh pai, quando marcares um golo vens à minha beira e dás-me um beijinho” e sempre que ele vem ver os jogos, quando marco é isso que eu faço. Vou sempre ter com ele e com os meus sobrinhos. Eles adoram o Freixieiro e adoram vir ver os jogos. Gostam muito disto e gostam cada vez mais de futsal. É bom para a modalidade, é sinal que cada vez mais miúdos gostam de futsal e eu fico muito contente. A – Esperas que te siga as pisadas pelo futsal?
C –
Sim, ainda melhor que eu, se for possível. Ele ainda é pequenino, mas já o vou pôr nas escolinhas. Ele quer no futsal; porém, eu queria que ele fosse para o futebol 11. Deixa ver no que vai dar… Ele é que sabe; todavia, tem que ouvir os conselhos do pai, o que é melhor para ele. Eu preferia que ele fosse para o futebol 11.

A – Já que estamos a falar em família, até que ponto se pode tornar complicado conciliar o futsal com a vida familiar?
C –
Não se torna complicado. Sinto o apoio a 100% por parte da minha família. Toda a gente gosta de mim e toda a gente gosta do Freixieiro e apoiam-me por completo. Os meus irmãos, os meus tios vão todos ver o jogo, vão para qualquer lado do país ver os jogos e eu sinto-me muito bem. É bom termos sempre a família, nos bons e nos maus momentos, para nos ajudar.

Cardinal já se descreveu dentro e fora das quatro linhas. Resta-nos perguntar, nessa sequência, o que é que ele gosta de fazer fora das quatro linhas. “O Cardinal fora das quatro linhas está, muitas vezes, com o filho a passear e a jogar à bola com ele, porque ele também só quer jogar à bola e os meus sobrinhos também. Também gosto de passear com os amigos e, claro, guardo sempre um tempo para a namorada”, confessa o jogador.
Dentro das linhas de jogo, a prestação ao serviço do Freixieiro valeu-lhe a primeira internacionalização. Cardinal fez parte da lista de convocados de Orlando Duarte, aquando da preparação da selecção para Mundial, e rumou ao Brasil para disputar o campeonato do mundo. Apesar dos resultados terem ficado um pouco aquém das expectativas, valeu a experiência individual, não desvalorizando o espírito de equipa dos seleccionados.
A – O ano de 2008 foi o ano da tua primeira internacionalização e conseguiste ir ao Mundial no Brasil. Para além da diversão (risos), o que é que se passou por lá e qual a experiência que ficou para ti?
C –
Pois (risos). Foi uma experiência muito boa. Sinceramente, não contava de ir ao mundial. Não contava porque, não sei…, mas graças a Deus fui convocado e tentei dar o meu melhor pelo país e pela selecção. Foi uma experiência muito boa, um sonho concretizado e espero fazer ainda mais mundiais que é o meu objectivo, trabalho para isso. Mundiais e Europeus de forma a poder ajudar a nossa selecção. O Mundial, no Brasil, foi uma sensação de espectáculo única, que eu nunca tinha vivido. Não há palavras, penso que o sonho de qualquer jogador é representar a selecção num Mundial. É o momento mais alto da carreira.

A – Só o resultado é que acabou por não ser o mais ambicionado?
C –
Pois… Um bocado também por nossa culpa, porque se tivéssemos ganho à Itália ou se tivéssemos empatado tínhamos seguido em frente. Penso que, segundo as estatísticas, nunca ganhámos à Itália. O máximo que fizemos foi empatar, o que não quer dizer que tenhamos sempre de perder ou empatar. A nossa obrigação era ganhar, mas não o conseguimos. Toda a gente viu a forma como fomos eliminados. Acho que fizemos o nosso trabalho.
A – Já no que diz respeito ao apuramento para o Europeu na Hungria as coisas correram bem melhor.
C –
Sim. Começaram um bocadinho mal, mas depois demos as mãos e conseguimos uma vitória muito boa sobre a Polónia e lá estamos no Europeu.

A – E quais são as tuas expectativas que tens para o Europeu?
C –
Bem, eu acho que temos uma grande equipa, com muito bons jogadores e um bom treinador. Considero que, neste Europeu, vamos chegar onde queremos. Vamos alcançar os nossos objectivos e não vai ser como no Mundial. Vamos estar muito melhores, mais experientes. O que se passou no Mundial serviu para ganharmos mais experiência e para vermos o que é o futsal. Temos de nos concentrar para todos os jogos e jogar todos os jogos para ganhar, seja qual for o adversário. Com o maior respeito por todos, mas temos é que ganhar, temos que olhar primeiro por nós. A – Na fase de apuramento, qual foi a selecção que mais te surpreendeu e se revelou mais forte?
C –
Penso que foi o Azerbaijão, porque tem naturalizados quatro ou cinco brasileiros. Por acaso conheci um, o René, que jogava na Fundação, mas tinha outros jogadores brasileiros que não conhecia e fiquei a conhecer. São muito bons jogadores e têm o treinador brasileiro também e, portanto, foi a equipa que nos criou maiores dificuldades. Ainda assim tivemos o mérito e conseguimos. Estamos no Europeu, que era o nosso objectivo, em primeiro lugar do grupo.

A – O Thiago Paz, que joga pelo Azerbaijão, disse que se encontrarem, novamente, Portugal pela frente vão fazer de tudo para ganhar. A vossa moral é um pouco essa, não é assim?
C –
Pois. O Azerbaijão e qualquer equipa. Claro, ele tem de defender as cores dele e a selecção que representa, mas nós jogamos sempre para ganhar.

A – Agora rumas ao Sporting na próxima época.
C –
Ainda sou jogador do Freixieiro. A – Eu ia-te perguntar como iria ser mudar de cidade e de clube...
C –
Eu jogo no Freixieiro, as cidades são Matosinhos e o Porto.

A – Estás a jogar no campeonato português; no entanto, não há um outro campeonato que te fascina mais do que o português?
C –
Sim, como todos os jogadores gostava de jogar no campeonato espanhol que é o melhor campeonato do mundo. Para já, gostava de continuar, mais três ou quatro anos, em Portugal. Ainda tenho 23 anos e o meu objectivo é ficar cá até aos 26/27. Quero ganhar títulos em Portugal. Ganhei títulos ao nível individual, mas quero ser campeão, ganhar a taça de Portugal, a super-taça e espero, nestes próximos anos, ganhar algum título. Quero deixar aqui a minha marca e já a estou a deixar aos poucos…Depois gostava de rumar a Espanha, obter uma experiência nova, no melhor campeonato. A – Como é que vês o futsal nacional?
C –
Desde que comecei a jogar futsal vejo que o futsal está a crescer cada vez mais. Está a crescer mais, pois são cada vez mais os adeptos que acompanham o futsal dentro e fora do pavilhão. Acho que o futsal está na moda. Toda a gente gosta de futsal agora e isso é bom. Lembro-me de ir jogar e tinha 20 ou 30 pessoas na bancada, agora os pavilhões estão cheios. Sinto um orgulho muito grande por isso. Dá-me grande moral ver os pavilhões cheios e jogar com os pavilhões cheios, com muito barulho. Portanto, penso que o futsal está a melhorar, logo, está de parabéns.
Cardinal espera para o futuro poder arrecadar título, não só no que concerne ao desempenho individual como ao colectivo. Fica, por parte do jogador do Freixieiro, o desejo de “ganhar títulos em Portugal ao nível de clubes e ao nível da selecção – europeu e mundial – esse era o meu sonho. Isso era o topo mesmo, onde eu gostava de chegar. Sei que é difícil, mas não é impossível e vamos trabalhar para isso e quem sabe um dia”, declara. Para os mais novos fica o conselho: “Primeiro os estudos e depois optem pelo futsal. O futsal é uma paixão, é um desporto espectacular. Eu vejo e noto que cada vez mais miúdos gostam da modalidade, mas quero que eles estudem primeiro e que depois joguem futsal”.
Ontem um miúdo, hoje um craque, Cardinal dá a vida pelo futsal e luta pela conquista de cada jornada que se traduz na maior vitória da sua vida. Anabela da Silva Maganinho

3 comments:

Anonymous said...

Desejo que tenhas uma lesão bem grave. Para além de seres um jogador fraquinho de cabeça, pias muito mas não dizes nada. Por isso, serás sempre inferior a outros grandes pivots.

Domingo vais sentir o poder do pavilhão da Luz :)

Leo said...

Acho que sentiu tanto o poder da luz que saiu de lá com a taça na mão.. mas são pormenores :)

ANTI BENNFICA said...

CARDINAL ÉS UM DOS NOSSOS. OBRIGADO! GARRA DE CAMPEÃO.