Friday, February 1, 2008

(Pros)seguir na vida com o futsal



Israel marcou mais um golo, no jogo de fim-de-semana, ao serviço do AR Freixieiro. O internacional começou o percurso no futsal tarde, como ele próprio considera; no entanto, cedo se sagrou um dos melhores atletas da modalidade senão dos mais reconhecidos no espectro nacional.
Aos 17 anos decidiu aceitar o convite de um amigo para realizar um torneio e foi, então, que suscitou, em Israel, o gosto pela modalidade. Durante seis meses mostrou o seu futsal ao Carvalhosa e, decorrido esse tempo, deu “o salto para o Miramar». A experiência vivida no clube possibilitaram-lhe a ida para o Boavista “onde, realmente, comecei a jogar mais a sério”, como recorda o número 8.
Outrora jogador de futebol de 11, Israel acaba por não perdurar no desporto-rei por não ser, efectivamente, uma actividade que o despertasse e, a partir do momento, em que encetou “pelo futsal gostei, interessou-me e acho que é uma modalidade muito mais atraente do que o futebol de 11”, explica Israel. O jogador acrescenta que “pessoalmente não gosto de apanhar frio, não gosto de apanhar chuva” e todos estes factores decretaram a sua decisão. Foi, justamente, no Miramar que conheceu o seu ídolo – Márcio – que ainda hoje prevalece, ainda que tenha outras referências: “eu tive o prazer de jogar com ele mas, entretanto, ele deixou e apareceram outros”, revela.
O Sporting surgiu na vida de Israel numa altura oportuna e foi lá que acabou por se afirmar neste mundo, sagrando-se campeão nacional.
Com mais de 50 jogos ao serviço da selecção das quinas, o atleta sente-se orgulhoso pelo que conseguiu até aqui. De momento, encontra-se no Freixieiro e espera arrecadar mais um título não só por ele, mas por todos aqueles que apoiam o clube, quer sejam os dirigentes ou a população da cidade.
Consciente da proximidade do término da carreira, Israel ainda tem muito para dar à modalidade e o mundial será, com certeza, uma competição em que o contributo poderá ser frutuoso.

Anabela (A) – Como rememoras a tua passagem pelos vários clubes: Carvalhosa, Miramar, Boavista, Sporting e, actualmente, o Freixieiro?
Israel Alves (I) –
Recordo todas como excelentes épocas. No plano colectivo, as épocas no Sporting foram, definitivamente, as melhores. Tornei-me profissional da modalidade com 26 anos, por que até então foram épocas de aprendizagem, sobretudo as primeiras. No Miramar aprendi muito, pelo Boavista consegui um pouco a confirmação e, posteriormente, ao serviço do Sporting deu-se o salto. O que sou, sem desprestígio para os outros clubes, devo-o, principalmente, ao Sporting.

A – Sempre quiseste vir a ser jogador ou tinhas em mente exercer outra profissão?
I –
Nunca pensei fazer vida de futsal, sinceramente. Queria ser veterinário, mas não tinha muita vontade de ir à escola, logo nunca segui. Até aos 26 anos nunca fui profissional de futsal: trabalhava e conciliava com o futsal à noite. Quando surgiu a possibilidade de me tornar profissional fiz uma opção da qual não me arrependo minimamente. Perdi algumas coisas, ganhei muitas mais; porém, foi uma escolha que tive de fazer e considerei que seria compensador sair do trabalho onde estava e decidir-me por ser profissional.
A – E não é difícil ser um profissional de futsal?
I –
Não. Eu comento muitas vezes com os meus companheiros que temos o privilégio de fazermos aquilo que gostamos, sermos bem retribuídos por isso, não obstante, ao muito tempo livre que temos. Em muitos empregos, que era o caso de onde eu estava, as pessoas trabalham 8/9 horas diárias e, infelizmente, são remuneradas muito por baixo. Perante essas realidades não nos podemos queixar, antes pelo contrário, só devemos é agradecer o dom e o privilégio de sermos profissionais de futsal.

Israel é caracterizado, dentro de campo, como um jogador com feitio difícil e o internacional acredita que sim, “agora acima de tudo defendo, intransigentemente, a equipa onde estou e dou tudo aquilo que tenho e, às vezes, aquilo que não tenho”, afirma, “muitas vezes jogo aleijado, não me pagam para isso, mas eu não consigo viver de outra maneira. Dentro de campo, vou buscar forças onde nem eu sei que as tenho”.
Fora das quatro linhas, volta o Israel em que tudo está bem para ele “pelo que me dizem, sou cinco estrelas”. Uma pessoa como as outras que vive uma vida normal “que adora estar em casa e estar com os amigos”. Não prescinde de, após um jogo que envolve muita adrenalina, “estar em paz e sossego, com a filha que é a minha «maior dor de cabeça»”, confessa Israel com um sorriso.

A – Como recordas a primeira vez que a entraste em campo a fim da disputa das verdadeiras competições?
I –
Muito nervoso, ainda hoje é assim. Recordo-me que entrei no balneário do Miramar, que foi o onde efectivei o primeiro jogo como sénior, e vi aqueles jogadores todos. Naquela altura, tratavam-se das minhas referências e eu tratava-os todos por «senhor». Não dormi no dia anterior, não dormi no dia seguinte, por que, para mim, aquilo era um sonho tornado em realidade. A adrenalina sobe bastante. Vivo muito o jogo e custa-me a adormecer antes de qualquer jogo, não consigo dormir a noite toda.
A – Mas na tua concepção existem equipas fortes e equipas menos fortes?
I –
Ia-te mentir se dissesse que encaro todas as equipas da mesma maneira. Nós comentamos que existem quatro equipas muito fortes ao nível nacional, acrescidas estão duas ou três quase ao nível das mais fortes e depois existe um fosso onde se encontram as outras. Tentamos encarar todos os jogos da mesma maneira; contudo, no inconsciente das pessoas isso não se reflecte. Eu, se for jogar com o último classificado, posso ir com a mesma motivação; porém, cá dentro, sei que não será tão difícil como se fosse a jogar com o Benfica ou com o Sporting.

A – Já marcaste alguns golos ao serviço das equipas e, inclusive, da selecção. Qual é o sentimento de um jogador quando marca o primeiro golo?
I –
Honestamente, não me recordo qual foi o primeiro golo. Lembro-me de muitos golos – e alguns muito importantes – e só quem passa por isso é que sabe o sentimento que se vive. Acho que é um momento único. E se for conseguido aquando das competições importantes, penso que não existe nada melhor.

A – Que vitória te fica na memória?
I –
A minha vitória pessoal é ter-me tornado profissional da modalidade. Atingi os objectivos a que me propus, quando era mais novo, de chegar a um grande. Cheguei à selecção e fiz um campeonato do mundo e dois campeonatos da Europa. Em jogo, considero que a maior vitória obtive quando fui campeão pelo Sporting, por ter arrecadado o primeiro e único título de campeão nacional.

A – Também subsistem derrotas na tua vida?
I –
Bastantes derrotas. A eliminação no mundial da China foi dolorosa. A última eliminação do Campeonato da Europa contra a Espanha ainda está atravessada, quase todas as noites me lembro disso. As finais do Sporting perdidas contra o Benfica. Felizmente, vão-se superando com algumas vitórias, mas as derrotas custam muito a ultrapassar.

No Freixieiro, tudo tem corrido bem, segundo Israel, ainda que “a nível colectivo não possa dizer que estou satisfeito, porque ainda não conquistamos nada que nos propusemos a conquistar”. O trabalho continua e todos, especialmente o número 8, esperam que seja este ano que o título seja conseguido, “porque o tempo também começa a escassear e não vou ter muitos mais anos aqui para tentar ganhar alguma coisa”, atenta.
Ser campeão é, indiscutivelmente, um objectivo que o Freixieiro vem ambicionando desde a temporada 2001/02 na qual alcançou o título. No entanto, os envolvidos do clube sabem que “é complicado competir com equipas como o Sporting e como o Benfica que são os colossos ao nível nacional. Têm mais orçamentos, melhores jogadores, ainda que não tenham mais vontade do que nós”. Só que nem por isso vão deixar de “fazer tudo o que estiver ao alcance para conseguir ultrapassá-los” de forma a se tornarem campeões: “no ano passado esteve por pouco, vamos ver se vai ser este ano”, aspira Israel.

A – O que é que podemos ver esta época, nesta equipa, que não tenhamos visto nos anos anteriores?
I –
Espero que possam ver um Freixieiro campeão ou, pelo menos, vencedor da Taça de Portugal. Já seria um bom sinal visto que o Freixieiro é, em Portugal, porventura, a única equipa sem nome que as pessoas mais conhecem (a seguir ao Benfica e ao Sporting). É um clube com muita história e este triunfo seria bom para a modalidade para não ser um crónico Benfica Sporting campeão.
A – Como é que é hoje um jogo frente ao Sporting, uma vez que foi a equipa que mais o marcou?
I –
Já fiz alguns jogos frente ao Sporting. O saldo não sei dizer se é positivo ou se é negativo; todavia, é complicado. Deixei muitos amigos no Sporting, a direcção do Sporting é composta por pessoas «seis estrelas» e mesmo na altura de eu sair – ainda com mais dois anos de contrato – eles facilitaram-me a vida. Só lhes tenho a agradecer e é sempre complicado jogar contra eles. O meu clube do coração no existe no futsal, embora tenha clubes que me tocam. O Sporting é um deles, mas, neste momento, estou no Freixieiro e é por este clube que, se for preciso, neste momento, deixo a minha vida dentro do campo.

A – Falaste nas primeiras épocas e o período ao serviço do Sporting. Podemos dizer que há uma época que te marca mais e te deixa maior saudade?
I –
A época que me marca mais é a primeira em que eu vou para o Sporting em 2003/04. Saio do Boavista e rumo ao Sporting, em Dezembro, a meio da época, e consigo afirmar-me no Sporting, consigo ir à selecção e, consequentemente, ao campeonato do mundo na China. Essa época foi aquela que me marcou mais ao nível pessoal e que, realmente, se traduziu na confirmação daquilo que eu desejava. Muita gente duvidava de mim e, apesar de eu ter noção das minhas capacidades, foi uma vitória pessoal por que a partir daí as dúvidas se dissiparam.

A – Já prevês um desfecho da tua carreira enquanto jogador, mas pretendes permanecer no futsal?
I –
Não tenho muita queda para treinador, uma vez que sou das pessoas que mais critica os treinadores e não gostava que me criticassem. Não sei o dia de amanhã; contudo, gostava de continuar ligado à modalidade. Provavelmente, não quererei fazer vida do futsal, no entanto, gostava de continuar ligado pelos seniores ou pelas camadas jovens. O futsal é a minha paixão, é aquilo que eu adoro fazer, é aquilo que eu sei fazer de melhor.

A – Então podemos tirar a elação de que não há um treinador da tua eleição?
I –
Existem vários que eu gosto, conquanto só posso citar o José Vasconcelos que, neste momento, está no Alpendorada. Este treinador apostou em mim, aquando dos meus 18 anos, e não teve medo de me «lançar às feras». A posteriori, saiu do clube e continuou a levar-me com ele. Posso dizer que muito daquilo que eu sou na modalidade devo-lhe a ele. Orlando Duarte, por ser o melhor treinador português, e o Paulo Fernandes, por que acreditou em mim quando pouca gente o fazia, são dois nomes sobre os quais recai a minha eleição.

Assentamos no espectro nacional e é por terras lusas que vinga “um dos maiores clubes a nível mundial” que Israel gostava de representar: o Benfica. “Tive a oportunidade de ir jogar para o Benfica. Era um clube que eu gostava de representar por tudo o que representa para a modalidade”, revela. Clubismos à parte, até porque Israel admite ser Portista, o internacional gostaria de representar o clube da Luz, ainda que a verdadeira ambição circunscreva o panorama de «nuestros hermanos». Espanha afigura “a esperança de ir lá para fora”, que o jogador tanto espera, e é mesmo sobre esse campeonato que recai a predilecção do jogador.
Espanha foi a selecção que Portugal defrontou no recente campeonato da Europa e foi, através dela, que viu desvanecer-se o sonho mais apetecido de vencer a competição. É mesmo com a derrota que é mais complicado conviver no mundo do futsal, Israel admite que “há quem saiba conviver melhor, no meu caso, não sei lidar com a derrota. Fico, às vezes, estúpido para as outras pessoas – é esse o termo certo – por que não consigo entender como se perde”.

A – O campeonato da Europa foi mais mediatizado do que os anteriores. Concordas que com isso as pessoas começaram a ver o futsal de outra maneira e a apoiar mais a modalidade?
I –
Acredito que sim. O campeonato da Europa, em Portugal, despoletou no «boom» da modalidade. O que estava «dentro da gaveta» acabou por sair; contudo, temos a noção de que não se pode fazer o campeonato da Europa que se fez e, subsequentemente, regredir na modalidade. É isso um pouco que está a acontecer. No campeonato da Europa apareceu toda a gente, todos quiseram dar a cara e, aos poucos, tornam a desaparecer. Felizmente, a SIC pegou no futsal e temos, inclusive, comparado as audiências. Em relação ao campeonato da Europa assimilavam mais de um milhão de pessoas e, nos jogos do campeonato português, não se atingem as 500 mil pessoas. É uma diferença muito grande. O mediatismo foi enorme, o que foi bom para a modalidade e para os jogadores e, sem dúvida, muita gente que não conhecia o futsal ficou a conhecê-lo e a gostar muito.

A – O que significou, para ti, representar «a nossa selecção» nesse campeonato em casa no meio de selecções bem cotadas do panorama europeu?
I –
Representar a selecção considero que é o topo que qualquer jogador ambiciona. Tenho o privilégio de já a ter representado por muitas vezes, e representá-la cá era tudo o que desejávamos. O resultado final não foi o pretendido; porém, foi um privilégio enorme estar num grupo de 14 jogadores. Foi um momento único que tão cedo, provavelmente, não irei repetir, por que não vai haver outro. Fiz parte daquele campeonato que durou mais de um mês e foi um sonho muito bonito de se viver.

A – O que é que falhou para não conseguirem o objectivo tão aclamado?
I –
Falharam quatro minutos. No jogo com a Espanha, se continuássemos a ganhar 1-0 íamos à final. Ao fazermos o 2-0 acho que nos iludimos, que nos perdemos por completo naqueles quatro minutos finais. A Espanha, com a sua maturidade e a sua experiência, acabou por dar a volta ao resultado e, nos penalties, prevaleceu o melhor guarda-redes do mundo que, sem dúvida, foi a peça fundamental na vitória da Espanha.

A – Por falar em selecção, recebeste o prémio dos 50 jogos ao serviço da selecção. O que simboliza esse prémio?
I –
Significa muito. Cheguei à selecção com 18 anos, no entanto, só me afirmei com 26. Tinha pouquíssimas internacionalizações e o facto de conseguir atingir a quinquagésima internacionalização foi um marco. É um motivo de orgulho, mas também um motivo de satisfação que me estimula a trabalhar mais para atingir a centésima. Essa meta é aquela a que me proponho, neste momento, para, posteriormente, sair da selecção. Tenho o objectivo de ir ao mundial e sair da selecção. Não me quero andar a arrastar na selecção, ainda que gostasse de atingir a centésima internacionalização e sair em grande.

A – Como lembras o 3º mundialito de futsal outdoor onde contribuíste com golos e Portugal saiu vencedor?
I –
Nós, jogadores da selecção, comentamos que é o melhor torneio que pode haver. São duas semanas no Algarve e dá para ficarmos morenos. O primeiro mundialito foi em Mangualde e depois seguiu para o Algarve. Ficamos todos satisfeitos, pois, além de fazermos aquilo que gostamos que é jogar, conseguimos fazê-lo num ambiente fantástico.

A – No que diz respeito ao futsal nacional, o que consideras que falta para dinamizar a modalidade e para dá-la a conhecer e para melhorá-la?
I –
Falta uma liga profissional. Temos quatro ou cinco equipas profissionais, ao contrário da Espanha que tem uma liga profissional. Além disso o futsal deveria ser considerado uma modalidade autónoma, com espaço próprio. Existe o futebol e o futsal anda um pouco ao arrasto do futebol e penso que se tivesse os dirigentes certos – que existem na federação, mas que fazem as duas coisas – o futsal evoluía mais.

A – Estamos no ano de 2008 quem é o Israel hoje? E que mudanças sofreu desde a iniciação até agora?
I –
Sofreu muitas mudanças ao nível de temperamento. É um Israel mais maduro e mais experiente. Quando tinha 18 anos acabava por ser um puto irritante e tinha uma maneira complicada de jogar. Actualmente, não. Tenho mais responsabilidades até porque sei a imagem que tenho que passar para as pessoas, para os jogadores mais novos. No Freixieiro, existem as camadas jovens todas e sei que acabo por ser uma referência para esses miúdos. Sou um jogador mais velho também e isso preocupa-me bastante. Tenho noção que poderia melhorar mais, mas gosto de ter o meu temperamento, o meu feitio, gosto de protestar e que me chateiem a cabeça, porque se não for assim não tem piada nenhuma.

Com a responsabilidade de mostrar uma imagem coerente aos mais novos, Israel tem conselhos a passar àqueles que iniciam a modalidade ou, simplesmente, estão a continuar o seu trajecto: “costumo dizer-lhes que está bom é para eles, por que a modalidade está a evoluir e eles vão tirar os dividendos no futuro”. Quando chegou ao futsal o cenário era bem diferente, tanto que “não existiam equipas profissionais sequer” e, por isso, hoje considera que se deve apostar muito na formação. Seguir pelo futsal sem nunca se esquecerem de estudar é o aviso que o jogador transmite aos mais jovens, porquanto poderá ser o curso o proveito futuro: “digo-lhes para não deixarem de estudar, uma coisa que me arrependi de fazer, uma vez que dá para conciliar as duas coisas e, assim, salvaguardam o futuro”, desvela, “no meu caso eu não gostava da escola, optei pelo futsal, tive a sorte de singrar, mas são poucas as pessoas que o conseguem. Se não fosse o futsal não sei o que seria a minha vida hoje”.
Na mente do jogador persiste o objectivo de arrecadar um título no Freixieiro dedicado “às pessoas do concelho de Perafita que adoram o clube e aos responsáveis pelo Freixieiro pelo enorme esforço financeiro e físico que fazem para que nada nos falte”, justifica. Ser campeão do mundo, após a qualificação também integra o plano de prospectivas de Israel; todavia, o remate certeiro “que gostava de dar na vida, sem dúvida, seria transferir-me para Espanha. Tive essa possibilidade em Dezembro, não me deixaram ir, espero que me deixem ir no fim da época”, expressa o atleta.
Com os pés bem assentes no campo e com a vontade de ganhar, Israel assinala no marcador do futsal grandes conquistas num quadro em que as faltas não podem interceptar a finalização para o golo de uma vida.
Anabela da Silva Maganinho


Fotos de Israel em campo do jogo do AR Freixieiro frente o Vila Verde, a contar para o campeonato futsagres

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