Delfins (re)encontram-se com o Porto

Os Delfins proporcionaram uma verdadeira noite de espectáculo, ontem, no Coliseu do Porto.

O ponteiro do relógio aproximava-se das 22h quando o recinto do espectáculo apenas via alguns assentos por ocupar. Dez minutos decorridos, o público chamava pela banda liderada por Miguel Ângelo e o apelo foi respondido, pois, em cerca de cinco minutos, todos compareceram no palco.

O cenário podia-se ver por entre as luzes que desciam à medida que os minutos passavam e eis que os elementos dos Delfins estavam em palco. “A bandeira” estava içada e o público já se preparava para cantar por “1 só céu”.

Coliseu repleto, jogo de luzes, de som e de grandes perfomances individuais e colectivas por parte dos músicos que integram a banda de Cascais. «25 anos, 25 êxitos e 1 abraço» instaurara um clima de êxtase e ao mesmo tempo de nostalgia face a momentos vividos ao som dos Delfins.

“Sou como um rio”, “Ao passar o navio” e “Nasce Selvagem” foram os sucessos de outros tempos (de hoje e de sempre) que se fizeram avivar em cada espectador. Ecoados por todo o Coliseu, os refrães lembrados fizeram Miguel Ângelo dizer que este concerto tinha superado o de Lisboa. Era a “Queda de um Anjo” implantada no mais emblemático espaço musical do Porto.

A «Baía de Cascais» voltou a juntar todos em uníssono e até Rui Fadigas soltou os primeiros acordes vocais, o inédito.

No exterior, os comentários por entre o público eram “do melhor”, “um grande concerto”, “fantástico” e havia apenas um aspecto a salientar “não deveria ser sentado. Deveria ser um concerto para ver de pé”.

Para os que querem ver satisfeito esse desejo podem sempre deslocarem-se até Guimarães, rumo ao Pavilhão Multiusos, já no próximo dia 8, ou, porque não até à mítica Baía de Cascais, o ponto de encontro.

Anabela da Silva Maganinho