Uma semana ausente de Portugal rumo a Barcelona. Cidade aclamada por muitos, elogiada por outros e que deixa saudade aos que por lá passaram.
Era uma cidade que me despertava encanto e que, de certa forma, me desapontou. Não correspondeu às expectativas que levava na mala junto com a roupa e os acessórios.
É uma cidade que pode vir a deixar saudade, mas que, de momento, deixa um pouco de cansaço, afinal estou a falar de mais de 16 horas a andar por autovias, estradas nacionais… sempre na ânsia de chegar à terra ecoada pela banda lendária Queen “Barcelona”, e, a posteriori, já no regresso, parecia que nunca mais chegávamos, pelo menos a Chaves.
Chegados a Barcelona andamos um pouco às voltas, uma vez que a menina do GPS estava também cansada de tantas horas de viagem…o quão não vale ter um mapa à mão e uma Anabela:)
Pois bem, mas andamos entre a partir das 21h em Barcelona para três horas depois conseguirmos chegar à famosa Arenys de Mar. Para quem não sabe, Arenys é uma terra um pouco esquecida, na minha opinião, que não fica muito longe de Lloret de Mar. Enfim, estamos a falar de 40km de distância de Barcelona. Nada de muito complicado pois de comboio lá íamos a Barcelona. Dois dias chegaram para ver a cidade ainda que alguns pormenores tenham escapado. O encanto esvanecia-se um pouco por entre pilares ao alto e ruas com buracos ou avenidas abertas a cada transversal quase. Nas Ramblas, o monumento Gaudi estava fechado, a Catedral em reabilitação está. As pessoas, quando nos dirigimos a elas a falar a língua de Camões, nem sempre nos dão o mesmo acolhimento do que se for o british a “talk(ar)”. Mais uma decepção; contudo, não podemos generalizar e há lá também pessoas muito simpáticas e acessíveis. Optei por pôr o meu inglês em prática até porque mesmo a “hablar” devagar, o “no te entiendo” lá tinha não raras vezes que vir.
O Parc da Ciutadela, com o fantástico jardim, a homenagem a Picasso e o Zoo chamou a atenção. Ainda assim, o Zoo de Lisboa tem mais a dar acreditem, conseguem ensiná-los o que são animais bem tratados e espectáculos de verdade.
O Parc Güell é um pouco como a Quinta da Conceição à primeira vista, até chegarmos ao centro e deliciarmo-nos com as casas que lá encontramos… até ao “Dragon” – como lhe chamo – um animal com pedras fantásticas, mas que, convenhamos, parece um lagartoJ
Ainda deu para rir muito esta viagem. A passagem pelo Camp Nou foi um pouco dolosa…não por não ver o Frank Rajkar (o que também teve a sua quota parte), mas porque já andávamos desde as 8h e estávamos já perto das 17h. Ainda assim seguimos até Montjüic. Este sim é qualquer coisa de megalómano, ai aquele Museu de Arte da Catalunha… um monumento grandioso que não deixa margem para dúvidas. Infelizmente, não consegui entrar pelo avançar da hora; porém, pude desfrutar da paisagem… embora a placa da catalunya também se encontrasse com obras.
Enfim, andamos nos quatro cantos de Barcelona e pelas quantas casas que lá se destacam Casa Batló, La Pedrera, … percorrendo o Passeig de Gracia ou tantos outros Passeigs, Carreres, Aveninguas, por entre linhas do metro e andadas de comboio…vimos quase tudo, até as Faculdades em frente ao grande Palau de Pedralbes.
Penso que o essencial ficou registado. E tantas coisas que aqui não falo, senão nunca mais acabo o texto. Agora se calhar só vou lá quando a Sagrada Família estiver concluída no seu interior… isto se ainda estiver neste mundoJ Até lá anseio voltar àquela que sim é a minha cidade: Londres. Um mundo num só espaço.
Esperamos para ver o curto prazo da concretização. Ah mas ainda fomos ao Port Aventura, perto de Salou. Duzentos e tal quilómetros percorridos no comboio de Canet de Mar até ao Clot Aragón. Depois do Clot-Aragón até Sants, na qual apanhamos rumo a Port Aventura. Este parque fica situado entre Tarragona e Salou… mais uma coisa que não superou as expectativas.
Fica a recordação da grande Aventura desta viagem. Uma viagem toda elaborada por mim no seu trajecto interno que foi cansativa, mas quem vai comigo sabe que não é de carro que as coisas se vêm ou melhor se vivem e experenciam. De regresso não fiquei indiferente à pitada dada por Zaragoza... há muito que ver
Andar de transportes públicos por entre estradas ou becos, a perguntar informações e a conviver com os demais, entre tantas nacionalidades que lá habitam ou por lá passam: isso sim é conhecer minimamente um lugar.
Para o ano quem sabe Sevilha, Madrid… ou porque não os dois em distintas épocas?!
Era uma cidade que me despertava encanto e que, de certa forma, me desapontou. Não correspondeu às expectativas que levava na mala junto com a roupa e os acessórios.
É uma cidade que pode vir a deixar saudade, mas que, de momento, deixa um pouco de cansaço, afinal estou a falar de mais de 16 horas a andar por autovias, estradas nacionais… sempre na ânsia de chegar à terra ecoada pela banda lendária Queen “Barcelona”, e, a posteriori, já no regresso, parecia que nunca mais chegávamos, pelo menos a Chaves.
Chegados a Barcelona andamos um pouco às voltas, uma vez que a menina do GPS estava também cansada de tantas horas de viagem…o quão não vale ter um mapa à mão e uma Anabela:)
Pois bem, mas andamos entre a partir das 21h em Barcelona para três horas depois conseguirmos chegar à famosa Arenys de Mar. Para quem não sabe, Arenys é uma terra um pouco esquecida, na minha opinião, que não fica muito longe de Lloret de Mar. Enfim, estamos a falar de 40km de distância de Barcelona. Nada de muito complicado pois de comboio lá íamos a Barcelona. Dois dias chegaram para ver a cidade ainda que alguns pormenores tenham escapado. O encanto esvanecia-se um pouco por entre pilares ao alto e ruas com buracos ou avenidas abertas a cada transversal quase. Nas Ramblas, o monumento Gaudi estava fechado, a Catedral em reabilitação está. As pessoas, quando nos dirigimos a elas a falar a língua de Camões, nem sempre nos dão o mesmo acolhimento do que se for o british a “talk(ar)”. Mais uma decepção; contudo, não podemos generalizar e há lá também pessoas muito simpáticas e acessíveis. Optei por pôr o meu inglês em prática até porque mesmo a “hablar” devagar, o “no te entiendo” lá tinha não raras vezes que vir.
O Parc da Ciutadela, com o fantástico jardim, a homenagem a Picasso e o Zoo chamou a atenção. Ainda assim, o Zoo de Lisboa tem mais a dar acreditem, conseguem ensiná-los o que são animais bem tratados e espectáculos de verdade.
O Parc Güell é um pouco como a Quinta da Conceição à primeira vista, até chegarmos ao centro e deliciarmo-nos com as casas que lá encontramos… até ao “Dragon” – como lhe chamo – um animal com pedras fantásticas, mas que, convenhamos, parece um lagartoJ
Ainda deu para rir muito esta viagem. A passagem pelo Camp Nou foi um pouco dolosa…não por não ver o Frank Rajkar (o que também teve a sua quota parte), mas porque já andávamos desde as 8h e estávamos já perto das 17h. Ainda assim seguimos até Montjüic. Este sim é qualquer coisa de megalómano, ai aquele Museu de Arte da Catalunha… um monumento grandioso que não deixa margem para dúvidas. Infelizmente, não consegui entrar pelo avançar da hora; porém, pude desfrutar da paisagem… embora a placa da catalunya também se encontrasse com obras.
Enfim, andamos nos quatro cantos de Barcelona e pelas quantas casas que lá se destacam Casa Batló, La Pedrera, … percorrendo o Passeig de Gracia ou tantos outros Passeigs, Carreres, Aveninguas, por entre linhas do metro e andadas de comboio…vimos quase tudo, até as Faculdades em frente ao grande Palau de Pedralbes.
Penso que o essencial ficou registado. E tantas coisas que aqui não falo, senão nunca mais acabo o texto. Agora se calhar só vou lá quando a Sagrada Família estiver concluída no seu interior… isto se ainda estiver neste mundoJ Até lá anseio voltar àquela que sim é a minha cidade: Londres. Um mundo num só espaço.
Esperamos para ver o curto prazo da concretização. Ah mas ainda fomos ao Port Aventura, perto de Salou. Duzentos e tal quilómetros percorridos no comboio de Canet de Mar até ao Clot Aragón. Depois do Clot-Aragón até Sants, na qual apanhamos rumo a Port Aventura. Este parque fica situado entre Tarragona e Salou… mais uma coisa que não superou as expectativas.
Fica a recordação da grande Aventura desta viagem. Uma viagem toda elaborada por mim no seu trajecto interno que foi cansativa, mas quem vai comigo sabe que não é de carro que as coisas se vêm ou melhor se vivem e experenciam. De regresso não fiquei indiferente à pitada dada por Zaragoza... há muito que ver
Andar de transportes públicos por entre estradas ou becos, a perguntar informações e a conviver com os demais, entre tantas nacionalidades que lá habitam ou por lá passam: isso sim é conhecer minimamente um lugar.
Para o ano quem sabe Sevilha, Madrid… ou porque não os dois em distintas épocas?!
Parc Güell
Pedralbes
Magestoso Camp Nou (mas fico-me pela Luz)
Pedralbes
Magestoso Camp Nou (mas fico-me pela Luz)
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